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jornal Turma da Barra

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Moradores do loteamento Jaldo Santos fazem reunião com prefeito Eric para tratar da falta d’água

Irapuru Iru Pereira

Barra do Corda - MA


23mai2014

Desde o final do mês de março deste ano, os moradores do Loteamento Jaldo Santos procuram uma solução para o problema da falta d’água, e para isso já fizeram diversos contatos com a Caema, com a Prefeitura, com a Câmara  Municipal e  com os responsáveis pelo loteamento.

O problema já é antigo e há anos atinge centenas de casas que têm recorrido a carros pipas para garantirem o abastecimento. Recentemente foram estabelecidos contatos entre a comunidade e os órgãos já citados acima, e encontram-se em curso negociações entre a Prefeitura de Barra do Corda e o responsável pelo loteamento  Jaldo Santos para que se ponha em funcionamento um poço já perfurado na localidade, bem como  da implantação de um sistema  de distribuição d’água.

Os moradores agora esperam estabelecer contato com o próprio Prefeito Euric que foi convidado para uma reunião com a comunidade que acontecerá a partir das 16 horas, do sábado dia 24 de maio, no Salão Paroquial do Bairro INCRA.


Para Cezar Braga

20mai2014

De Milne Freitas Souza
Palmas - TO

Nobre Heider Moraes,
Continuo lendo o Turma da Barra, como bem deves lembrar desde quando ainda morava em Brasília e o recebia através dos correios, hoje mais moderno faz parte de minha leitura diária e especialmente as crônicas de Cezar Braga e os causos contados por Wilson Leite, alem das informações sobre minha querida Barra do Corda, os rios Mearim e Corda, seus bairros e mais frequentemente as noticias sobre o caos na cidade com motoristas e carros desembestados matando pessoas, aproveito para enviar a Cezar Braga, uma mistura de palavras meio rimadas, assim sem rumo, mas que me deu vontade de dividir com os amigos das letras barra-cordenses, conforme a crítica de Cezar, posso mostrar outras coisas, também muito simples.

Tenho uma história pra contar
A todo o povo do mundo
Aconteceu em Mutunópolis,
Protagonista um vagabundo.

O pai havia morrido
Num acidente cruel
Ficou registrado na história
Em pedaço de papel
Homem bom, trabalhador

Exemplo de cidadão
Fazendeiro, vereador
Um verdadeiro amigão

A fim das coisas adquirir
Saiu lá do sertão
Meu cunhado Tião
Pra na cidade residir.

Rapaz simples, amoroso
Era amigo de verdade
Homem forte, corajoso
Da mais pura honestidade

Mas lhe faltava algo na vida
Para a felicidade reinar
Uma jovem de família
Pra que pudesse amar

Chegou lá do cerrado de Minas
O sô Gerardo Pedrosa
Trazendo uma linda menina
Muito bela e glamurosa

E Tião todo prosa,
Sem perder tempo a pensar,
O que na vida se faz
Ali naquele tapete
Escreveu a Nice um bilhete
Misturando Pedrosa com Vaz.

Na cidade de mutum
Acontecimento igual nunca surgiu
A família tradicional
Novo laço construiu

Algum tempo se passou
Quando a noticia espalhou
La na casa do Tião, Simei,
A primeira filha chegou


Flagrante de desperdício de água

12mai2014

 


desperdício de água
Foto de Wilson Leite

 

De Wilson Leite

Fui ao aniversario de minha querida terra natal que aconteceu no dia três. Passeando pelo centro histórico pela parte da tarde, ruas desertas e vi que a coisa lá tá moderna. Flagrei essa senhora varrendo a rua Frederico Figueira com essa vassoura hidráulica. Entretanto constantemente eu leio aqui no TB matérias sobre falta d’água na cidade. 

(Wilson Leite, barra-cordense que mora em São Luís Gonzaga - MA)


Surge uma nova favela

26dez2013

*Francisco Lincoln Cruz

Em meados de dezembro do ano passado aconteceu uma invasão em terreno particular, localizado às margens da BR 226, na altura do Posto Alvorada, entrada para a vila do mesmo nome. O movimento foi organizado por alguns comerciantes e proprietários de vários imóveis urbanos, portanto não se tratavam de miseráveis sem teto, que no afã de aumentarem seus patrimônios, arregimentaram alguns coitados para servirem de escudo. A invasão está ganhando corpo com construções de casebres de taipa e algumas outras de alvenaria. A energia para essas residências está sendo pirateada, aumentando o risco de acidentes.

Em correspondência encaminhada à Prefeitura Municipal e Câmara dos Vereadores dei ciência do fato logo que ele se originou mas nenhuma providência foi adotada. Também por várias vezes informei à CEMAR sobre a forma clandestina no uso da energia elétrica mas essa também manteve silêncio até agora. O certo é que a favela está crescendo com todas as mazelas de uma favela quais sejam: falta de planejamento, insegurança, falta de higiene (banheiros a céu aberto) afetando sensivelmente o meio ambiente, transformadores sobrecarregados devidos às ligações clandestinas, etc. Tudo isto está contribuindo para desvalorizar o patrimônio de quem investiu na Vila Alvorada, por causa dos vizinhos indesejáveis.

Comenta-se que já está em andamento uma Ação de Reintegração. Antes que essa Ação seja julgada, bom seria se as autoridades providenciassem um cadastro dos que realmente não tem um teto para morar e os inscrevessem no programa Minha Casa Minha Vida. Seria bom para todos e se evitaria um conflito futuro.

*Francisco Lincoln Cruz mora em Barra do Corda (MA)




Sobre a pega de boi na brabeza

26dez2013

*Naldo Borges

Borginho, muito interessante sua crônica 'Pega de boi na brabeza': Uma apologia ao vaqueiro cordino. Ouvi falar em alguns desses mencionados na estória e, até imagino o nível dessa seleção de vaqueiros, mas vou falar de um caso específico que me veio à mente enquanto eu lia: Na fazenda Araponga, de meu pai Euclides Borges, acontecia, de quando em quando, um animal ou mais não retornar ao curral nem debaixo de “taca”, nem por um decreto.

Certa vez, o vaqueiro, se não me engano, Raimundo, e um outro que não recordo o nome, vieram cortados, pelos espinhos e garranchos, nas mãos e, enfezados, deram a notícia: “Seu Euclides, a vaca tá parida e não tem quem consiga trazer aquela ‘dirgraça’ de lá não” – isso já querendo escurecer. Euclides Borges meteu as pernas nas perneiras enfiou os braços e os lombo no gibão, amuntô-se no cavalovéi e entrou na capuêra-braba, já de noite lá vem ele com as orelhas ensaquentadas, a cara toda riscada por espinho capa-bode e sabiá e nas mãos a bezerrinha trazida na lua-da-sela e a vaca bufando tangida na frente, exausta de teimar em vão com um cabra mais bruto do que ela. Era perdido moço, ou a vaca vinha ou dizia porque que não vinha.

Dia seguinte, cedo, na hora de levar o gado pra quinta, essa vaca caminhou no rumo do Raimundo e deu-lhe uma cabeçada que ele arriou os espinhaço no chão e foi esfrega grande, o chão estava molhado, pois tinha chovido a madrugada inteira, “os pião” (trabalhadores (da roça)), quase uns dez ou mesmo mais, todos pelejando pra tirar essa vaca de cima do homi e nada, e as mulheres agoniadas chorosas gritaram: “Valha seu Euclides pelo
amor de Deus! a vaca vai matar o Raimundo”. Pouco depois, lá vem ele saindo do quarto, caminhou na vaca, segurou no chifre, tirou o chapéu de couro da cabeça e meteu por cima dos enxergantes do animal indócil, nessa insistente peleja a vaca atarantada resolveu desistir do vaqueiro e seguir o rebanho, Euclides Borges estendeu os braços, levantou o homem extenuado e todo mundo gritou de felicidade. Animal bruto podia era aloprar, mas era se o “Homi” não estivesse perto.

Naldo Borges


Leia crônica do Borginho: Clique aqui

Encontro dos rios Corda e Mearim: Fantástico
por Raimundo Arruda Lobo
12nov2013

            Olhando esta foto fantástica (veja foto) só Barra do Corda tem a oferecer para quem conhece como eu, muitas árvores, um panorama que só a natureza explica.

            Podemos observar uma senhora com três crianças caminhando no leito mais raso do rio Corda...

            Estes rios quando entram na zona urbana da cidade começam os problemas: Ausência de mata ciliar, retirada de areia indiscriminada, e sem nenhum tipo de Licenciamento Ambiental, o lixo dos moradores ribeirinhos jogados nos rios.

            A faixa de terra onde tinha antigamente o Clube denominado Guajajara Iate Clube precisa urgentemente das ações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, se é que funciona, no sentido de uma intervenção ambiental com o objetivo de recuperar toda a área degradada.

            Os bares lá existentes não devem descartar as águas servidas nos rios sem o tratamento prévio, devendo ser cumpridos os ditames das Resoluções do CONAMA 357/05 e 430/2011...

            A única área de lazer na cidade (Encontro dos Rios Corda e Mearim), a Prefeitura relega ao segundo plano, ou melhor, as autoridades do município sabe da importância para o turismo de Barra do Corda, a revitalização ambiental não só da área do encontro dos rios Corda e Mearim, como de toda a área de abrangência do rio Corda, principalmente da Pousada Rio Corda passando pela ponte do Cai Nágua, não renegando o Rio Mearim, mas é no rio Corda que é mais visitado quando se utiliza por exemplo câmeras de pneus de carro como boias para descer da pousada Rio Corda até o Guajajara. É legal e fiz muito este trajeto.

            Um choque de gestão ambiental não se faz da noite para o dia, é preciso que o poder público e comunidade deem as mãos em prol da preservação ambiental dos rios Corda e Mearim...

            As futuras gerações têm o direito de receber estes rios preservados... É compromisso nosso mesmo que temporário... Conheço toda a extensão desses rios e seus problemas. Veja foto:
Clique aqui

*Raimundo Arruda Lobo é Químico e Especializado em Engenharia Ambiental - Barra cordense nato, mora em São Luís (MA)

 

Mais um café literário na Praia Grande em São Luís
29mai2013
Nota de Mário Helder

Aconteceu nessa terça feira, 28, mais um Café Literário, sob o comando da Acadêmica Ceres Costa Fernandes e com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Ma, no Centro Cultural Odylo Costa Filho, no centro de São Luís, excelente palestra com a jornalista Maria Cecília Costa Junqueira sobre a obra do Jornalista Odylo Costa, filho, ela que é escritora e jornalista, nasceu no Rio de Janeiro em março de 1952.

Estudou história e literatura e por 28 anos trabalhou em redação, tendo passado pela Revista Bolsa, pelo Jornal do Brasil, pela Gazeta Mercantil e por O Globo, onde, ao longo de 15 anos, foi jornalista de economia, subeditora e editora-adjunta e, durante seis anos, editou o suplemento literário “Prosa & Verso”, tendo criado o concurso “Contos do Rio”. Atualmente, é editora-assistente da Revista do Livro, da Biblioteca Nacional. O primeiro livro que escreveu foi sobre Odylo Costa, filho, um perfil para a Relume Dumará, intitulado Odylo, um homem com uma casa no coração. Depois vieram o romance Damas de Copas e o conto O sétimo mês, na coletânea “25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira”, editados pela Record. Também é autora de um conto infantil ainda inédito, A princesa da pedra da lua, e acaba de organizar As melhores crônicas de Odylo Costa, filho.(dados bibliográficos extraído da internet).

Curiosamente, Odylo Costa Filho, que nasceu em 14 de dezembro de 1914, falecido em 1979, era apenas 4 anos mais velho que o contemporâneo e amigo prof. Nonato Silva, 94a, no Rio de Janeiro e Brasília.

(TB29mai2013)