Biografia
Quem é Nonato Silva
jornal Turma da Barra

 


Nonato Silva discursando no Instituto Histórico e Geográfico do DF
quando foi homenageado pelos 90 anos

 

"Seu nome [Nonato Silva] constitui verbete da Enciclopédia Brasil e Brasileiros de Hoje,
de autoria de Afrânio Coutinho, volume II, bem como do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares.
"

 

Por Nonato Nunes da Silva

            Raimundo NONATO da Silva nasceu em Barra do Corda – MA , aos 13 de agosto de 1918.
            Aos 11 de idade entrou no seminário provisório dos Padres Capuchinhos, na cidade natal. Cumpridos todos os estudos eclesiásticos, ordenou-se presbítero aos 30 de setembro de 1945, em Sobral – CE , com nome de Frei Paulo de Barra do Corda.
            Licenciou-se em Filosofia, Psicologia e Bacharel em Teologia. Licenciado em Letras Novilatinas – Português, Italiano, Francês, Espanhol e Romeno, ao lado das línguas dissidentes: Provençal e Catalão. Laureou-se, também em música, com fulcro em regência, com especialização em orquestra e coro. Bacharel em Jornalismo.
            Obteve os títulos de Doutor em Filologia Românica, com tese Dante Alighieri – Divina Comédia no Mundo dos Épicos. Doctor in Utroque Iure, isto é, Doutor em Direito Civil e Canônico, simultaneamente, tese intitulada O Direito Canônico e Civil na Idade Média.
            Regressando da Europa ao Brasil, dedicou-se ao magistério e jornalismo. Fundou, com Frei Estevão de Fortaleza, em Grajaú – MA, o Ginásio Gomes de Sousa, onde foi professor de Latim e Português. E fundou ali , a Banda de Música Dom Emileano, sendo seu Maestro Titular. Lecionou, também, Latim e Português no Ginásio Sertão Maranhense de Carolina – MA.
            No Rio de Janeiro, lecionou Racionalização do Trabalho no Instituto Rezende Rammel . Na capital fluminense, lecionou Latim e Português no Ginásio Neves, de Neves – RJ. Ali, escreveu para diversos jornais e revistas, matendo uma coluna intitulada Educação e Cultura no Jornal A Cruz, vinculado a La Croix de Paris.
            Redator do então Ministério da Educação e Cultura, foi requisitado pelo Dr. Ernesto Silva para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – NOVACAP.
            Ali, Chefe da Divisão de Divulgação da NOVACAP. Criou, dirigiu e editou a revista BRASÍLIA, destinada a divulgar Brasília, interna e externamente. Dirigiu-a e editou-a do número 1, janeiro de 1957, ao número 81, setembro de 1963. Criava-se, assim, a imprensa de Brasília, e seu Diretor e Redator é o primeiro jornalista do Distrito Federal.
            Ainda, no Distrito Federal, manteve coluna no jornal A Crítica de Brasília, intitulada Crítica Literária. Também, na Folha de Brasília, manteve coluna intitulada Homens e Fatos.
            Fundou, dirigiu e editou a revista da Literatura Barra - Cordense, até o número 32.
            Publicou diversos artigos no Correio Braziliense, e em vários jornais e revistas. Tem ele vários discursos e sermões inéditos.
            Ao lado do jornalista, Nonato Silva é escritor e poeta.
            Para tanto, escreveu: O Hífen nos Compostos Prefixais; No Dia das Mães; História do Hino Nacional Brasileiro, 1991; Discurso Acadêmico, 1994; Filhos da Batina, 2000; Língua Brasileira, 2000; História da Ortografia da Língua Portuguesa, 2001; História da Lexicografia da Língua Portuguesa, 2003; Revista da Literatura Barra-Cordense; Sermões Selecionados I, 2003; Sermões Selecionados II, 2004; Oração Acadêmica, 2005; Jaurant Rodrigues, 2006; Lereno José Neto, 2006; Três em Um; História da Universidade Aberta no MEC, 2006; Divagações, 2011; Homilia, 2011; Poetas da Construção de Brasília – Origem da Literatura Brasiliense, 2012; Maria Petrina Xavier de Lima na Genealogia do Venadis; Aimée Lopes Nunes da Silva na Genealogia dos Nunes; Agressões à Língua Portuguesa, 2011.
            Ocupou os seguintes cargos: Chefe de Gabinete do Presidente da NOVACAP, Chefe da Divisão Autônoma de Divulgação da NOVACAP; Coordenador de Legislação do MEC; Diretor-Reitor da Faculdade de Arte Dulcina, Brasília; Diretor – Organizador da Primeira Faculdade de Acupuntura do Distrito Federal.
            Nonato Silva recebeu as seguintes comendas e medalhas: Mérito da Educação, do MEC; Medalha Emanuel Bekmam, a mais alta comenda da Assembleia Legislativa do Maranhão; medalha Nilo Peçanha, conferida pelo Ministério da Educação e Cultura; medalha outorgada ao “Amigo da ETFPB” – Escola Técnica Federal da Paraíba; Honra ao Mérito, concedida pela OAB, Distrito Federal; Cidadão Honorário de Brasília; Prêmio de Jornalista – Redator, conferido pelo Engenho de Comunicação; Taguatinga – 52 Anos; Mérito Memória Candanga do Governo do Distrito Federal, 2012.
                    Membro da ROMANITAS, entidade internacional para cultivar o Direito e as Letras; Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal; Membro da Associação Nacional de Escritores; Membro – Fundador da Academia Barra-Cordense de Letras; Membro – Fundador da Arcádia Barra-Cordense ; Membro – Fundador da Associação de Imprensa de Brasília; Membro do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro; Fundador e Maestro do Coral do MEC; Membro Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Compôs a letra e a música do Hino do MEC, bem como Hino do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. Compôs também a Missa São Benjamim, a 4 vozes, soprano, contralto, tenor e baixo, executada em várias Igrejas, com aplausos.
            Seu nome constitui verbete da Enciclopédia Brasil e Brasileiros de Hoje, de autoria de Afrânio Coutinho, volume II, bem como do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares.
            Nonato Silva tem apreciação específica no livro Padre Peixoto, de autoria de José Peixoto Júnior. Também na Revista da Literatura Barra-Cordense , número 28.
            É verdade e dá-se fé.

*Nonato Nunes da Silva é filho de Nonato Silva


(TB
5nov2014)
Leia entrevista com Nonato Silva quando ele completou 95 anos: Clique aqui