Entrevista: Luiz Carlos
Precisamos atrair a juventude para produção literária e científica
jornal Turma da Barra

 


Luiz Carlos
Barra-cordense que nasceu na terra do Gonçalves Dias

            O TB entrevista o professor e filósofo Luiz Carlos Rodrigues da Silva, que será empossado na cadeira nº 22, que pertenceu ao músico Gustavo Barbosa, que tem como patrono Moisés da Providência, um dos gigantes da arte musical barra-cordense, autor entre outros da Canção Cordina, hino popular de Barra do Corda. Luiz Carlos defende maior participação da juventude barra-cordense nas instituições culturais de Barra do Corda.

Biografia

            O professor, escritor, filósofo e poeta Luiz Carlos Rodrigues da Silva, 49 anos, nasceu em Caxias, terra do poeta Gonçalves Dias, mas mora em Barra do Corda desde os seis anos de idade. É filho de Sebastião Rodrigues da Silva (In Memorian) e de Raimunda Alves de Carvalho da Silva. Casado com Natividade Brasil da Silva, é pai de Adriana, Lázzare, André e Stefanni.Avô apaixonado de Victor e Vinícius.
            No Colégio Nossa Senhora de Fátima, o Diocesano, entre 1975 a 1982 cursou o primeiro e segundo graus, inclusive o magistério. Após a formatura, o então diretor do Diocesano o convida para integrar o corpo docente do velho e bom colégio, onde bebera nos anos dourados os primeiros ensinamentos.
            No magistério, ingressou muito cedo. Além do Colégio Nossa Senhora de Fátima, exerceu a docência também no Centro Educacional Cenecista e, posteriormente, no Centro Educacional Padre Pio, no Centro de Ensino Professor Galeno Edgar Brandes, Centro de Ensino Wolney Milhomem, Unidade Integrada Deusdedith Cortez Vieira e Centro Educacional Cristão –CEC. Exerceu a função de professor formador do PROFORMAÇÃO – Programa de Formação de professores em Exercício, na área de Identidade, Sociedade e Cultura.
           
É professor da rede oficial pública estadual e municipal, apaixonado pela educação, pela poesia,pela cultura, pela música, pela pesquisa e pela produção acadêmica. Atualmente, coordena os trabalhos pedagógicos do Centro de Ensino Wolney Milhomem e docente na Unidade Integrada Professora Otávia Bandeira. Exerce a docência em cursos de graduação e pós-graduação em Institutos de Ensino Superior que atuam em Barra do Corda e em outros municípios.
            Formou-se em Filosofia pela Faculdade Evangélica do Meio-Norte – FAEME e em História pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Especializou-se em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes, Mídias na Educação pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA e Mestrado em Educação pela Universidad Politécnica y Artistica Del Paraguay – UPAP. Atualmente cursa Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão –UEMA, MBA em Gestão pela Universidade Virtual do Maranhão – UNIVIMA e Filosofia Clínica pelo Instituto Lúcio Packter.
           
É membro da Arcádia Barra-cordense –ABC, da Academia Barra-Cordense de Letras -ABL e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Barra do Corda. Também é articulista semanal do jornal Turma da Barra.
           
Está no prelo a publicação do primeiro livro de poesias. Tem uma vasta produção acadêmica que será posteriormente publicada. Abaixo a entrevista: 

ENTREVISTA

Turma - Qual o significado da sua chegada como membro da ABL? 

Luiz Carlos - É simplesmente fantástico fazer parte deste seleto grupo. É também um momento de extrema felicidade e realização de um sonho antigo. Concomitantemente, é uma grande responsabilidade e farei o que for possível para honrar a minha passagem por esta egrégia casa de cultura. 

Turma - O que se pode dizer da ABL e das outras instituições histórico-culturais no atual contexto cultural barra-cordense? 

Luiz Carlos As instituições histórico-culturais de Barra do Corda, como a ABL, Arcádia e o IHGBC, onde exerço a presidência, necessitam urgentemente ressignificar o seu papel dentro de uma sociedade que muda com extrema velocidade para poder desempenhar a sua verdadeira índole, que é fomentar e criar condições para o desenvolvimento da cultura em todas as suas nuances. 

Turma - De imediato, qual a ideia que o novo membro vai defender na ABL?

Luiz Carlos Divulgar e tornar visível a ABL nos mais diversos ambientes culturais de Barra do Corda, através de palestras, entrevistas nos mass media local e atrair a juventude para a beleza da produção literária e científica. Para a realização de tudo isso, é imprescindível a parceria com o poder público e as mais diversas sociedades civis organizadas. 

Turma - Qual a importância para a cultura barra-cordense do maestro Moisés da Providência Araújo e do músico Gustavo Barbosa, um é fundador, outro ocupou a cadeira da ABL que ora estás assumindo? 

Luiz Carlos – Moisés da Providência Araújo, um maestro de grandes recursos e forte sensibilidade musical, ligado de forma indissociável à história de Barra do Corda, por ser membro titular da Comissão Institucional, criada na gestão do então prefeito municipal Galeno Edgar Brandes, em 1968, com o intuito de criar o Hino, a Bandeira e o Brasão do Município. Sem dúvida nenhuma, Moisés da Providência Araújo será eternamente lembrado, como uma dais mais ilustres figuras no Panteon barra-cordense. O maestro Gustavo Barbosa, em Barra do Corda, participou de todos os movimentos musicais, que eram alternativas à disciplinada Banda São Francisco, dos padres capuchinhos, chegando mesmo a participar da mesma, depois que o maestro Moisés da Providência Araújo saiu em busca de outros rumos para sua trajetória artística. Músico talentoso, deixou para Barra do Corda um legado invejável de muito trabalho e um currículo dos mais extensos em tudo que se refere à música.

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(TB24jun2011)