Reportagem
R e a l i s m o  F a n t á s t i c o
Surgimento de morro na Vila Canadá chama a atenção
jornal Turma da Barra

 

A reportagem do TB 
acompanhou a expedição que buscava descobrir a misteriosa elevação de terra
que surgiu por encanto há vários dias no Incra.
Na escalada do aclive, por entre a folhagem espessa, 
logo se descortinou o significado do monte: 
trata-se de um monte de barro formado pela limpeza de um terreno por um trator, 
e que, na ilusão de ótica,
 na perspectiva de quem vinha da Vila Canadá, 
tinha-se a impressão de que era uma montanha ou cume de vulcão.
A criançada aproveita a nova formação geológica para empinar pipas
 e apreciar a linda vista de Barra do Corda. 
Veja fotos do morro com criança empinando pipa

 


Morro
depois da visita da expedição

 


Morro misterioso da Vila Canadá

 

            Uma estranha elevação de terra, que não existia anteriormente, chama a atenção de quem passa no final da Avenida Perrin Smith, quase na curva que vai para as Tabocas e ponte de madeira sobre o rio Corda.
            Conseguimos uma foto da curiosa elevação de terra, avistada ao longe por sobre a folhagem, em local inacessível, que lembra o cume de um vulcão, e o monte Fuji, do Japão. O que poderia ser? Um formigueiro? Um cupim gigante? Um vulcão adormecido? Um novo monte?
            Resolvidos a investigar e desvendar o mistério, nossa reportagem saiu à campo para colher depoimentos e opiniões abalizadas de alguns especialistas em coisas bizarras de Barra do Corda.
            Vejam a opinião de alguns deles ao verem a foto com a imagem da insólita formação geológica e ao serem perguntados sobre o que poderia ser aquilo:

            Madeirinha, engraxate, jardineiro e ciclista: “Se-se-sei lá. É um tumor?”

            Damasceno, dono de bar na Altamira e vulcanólogo: “Tá parecendo uma bigorna! Ou então é uma erosão. A Pedra Caída e o Talhado Grande começaram com um negócio desses, ao longo dos anos.”

            Jaílson Decorador, vulgo Rainha das Águas: “Parece com os seios de Giba, do filme Caçadores da Arca Perdida.”

            Batom Barbeiro: “Rapaz, nesse mundo véio tá aparecendo tanta presepada!” Parece uma montanha.

            Timbó, juiz de futebol aposentado e habitué da praça Melo Uchôa: “É um mundurú de cupinzeiro! Que Deus abençõe!”

            Riba Ananás, inventor da “Coisa”: “Só o cabra indo lá perto para poder analisar. Tá parecendo a cara dum peixe.”

            Babalu, morador do Cai N´água: “Menino, olha! Ou é um formigueiro ou é um disco-voador!”

            Isaías do Primo e seu filho Toin Botador D'água: “Isso bem aí tá parecendo a cabeça de Santo Antônio!”

            Kaburité, dono do Kabura´s Bar: “Tá parecendo aquelas coisas que aparecem em terra cansada. Eu vi num dia desses no Globo Rural.”

            Ceará, comerciante de variedades, no centro da cidade: “Isso aqui é importante para a cultura do povo da cidade.”

            Uma expedição pretende sair neste domingo, partindo do pé de Mama-cachorra próximo à ponte de madeira das Tabocas, para desvendar o mais novo mistério cordino.

Veja fotos dos entrevistados: Clique aqui

(TB15mai2011)