Relato
Deputado diz que se surpreendeu com nome do Carlito Santos
jornal Turma da Barra
*Sergio Barbosa
O Deputado Rigo Teles está na Rádio Rio Corda se pronunciando acerca da indicação do pré-candidato Carlito Santos.
Iniciou dizendo que não estava sabendo da indicação do citado Vereador, até mesmo porque, segundo ele, havia sido anteriormente comunicado por seu pai, que não haveria a indicação de nenhum vereador da base de sustentação. Daí sua surpresa.
Sabia apenas da intenção de seu pai em indicar o cabo Aderoldo, que esteve em sua casa (RT) em São Luis, comunicando a indicação e solicitou-lhe apoio, o que foi de pronto atendido, desde que houvesse consenso em toda a base aliada. Aí foi onde entrou a conversa sobre a insatisfação de Pedro Teles, que culminou nas especulações de racha na família.
Ratificou que o problema de unicidade do grupo dependia da retirada da pré-candidatura de Aderoldo para que Pedro Teles participasse da escolha do grupo.
Falou ainda que não ouviu o pronunciamento do Carlito Lopes mas que ouviu muitas pessoas dizendo que parece que existiria um pré-acordo com o Pedro Teles quando Carlito assumisse a prefeitura. Afirmou que Carlito foi muito infeliz ou imaturo em seu pronunciamento na rádio. Que a administração é para Barra do Corda e não para A ou B. Fez uma ressalva de que não pode afirmar ou não a existência do tal pré-acordo entre Carlito e Pedro Teles. Diz que vai conversar com todos do grupo para entender melhor a situação.
Respondendo as perguntas do radialista, disse que encontra-se aberto para negociações políticas, disse que conversando é que se entende e que o interesse seja da sociedade de Barra do Corda e não de interesse próprio.
Acredita que seu pai recebeu muita pressão para que decidisse sobre seu sucessor e que, segundo ele a maior pressão veio de seu irmão Pedro Teles, pelo que criticou como a escolha foi feita, que deveriam ter sido consultados os correligionários, representantes no interior, eleitores, empresários para que fosse feita a escolha certa.
Indagado sobre a pesquisa encomendada pela Governadora, disse que está sendo feito em 10 municípios e em especial em Barra do Corda, para se saber a situação dos aliados do governo. Afirmou que a pesquisa está sendo feita desde ontem pela ESCUTEC e que deverá ser registrada. Paralelamente, o Deputado disse que solicitou também outra pesquisa para a próxima semana para sentir o momento e a realidade politica aqui em Barra do Corda. Afirmou que essa pesquisa também será registrada e divulgada nos blogs.
Aproveitou para reafirmar a instalação da UPA em Barra do Corda.
Finalizando, disse que continua sendo filho do Prefeito Nenzin e que o dialogo é a melhor forma de se chegar a um consenso responsável.
O radialista parabenizou o Deputado pelo transcurso de seu aniversário hoje.(TB8jun2012)
Artigo
Duas
faces da intolerância
jornal Turma da Barra
*Joanaylma Cunha Meneses
Intolerância. Se buscarmos em nosso vocabulário e também em nosso meio de convívio, a palavra intolerância estará sempre ligada a uma qualidade negativa, que se relaciona de forma íntima com a impaciência e a falta de uma qualidade no ser humano que a tem. Em nosso próprio dia a dia nos deparamos com a intolerância, no trânsito, no trabalho, com nossos familiares, filhos, com pessoas que expressam opiniões diferentes às nossas.
Porém, existe outra face ao ser intolerante, que o livra de ser discriminado pelas duplas faces de nossa língua portuguesa, e pela duplicidade em sua colocação, no tempo espaço e situação. Ser intolerante com a tolerância ao sofrimento alheio, a mentira deslavada, ao ver os políticos de Barra do Corda usarem a mentira, tomando-a como verdade para tornar o povo tolerante a sua própria realidade.
Concordo meu sábio professor, a nossa língua portuguesa pode ser usada de várias formas e com várias finalidades, o que faz a diferença é a forma, o contexto e quem a usa.
*Joanaylma Moreno Cunha Meneses é formada em Direito, mora em Brasília(TB13out2010)
Artigo
Nosso patrimônio
jornal Turma da Barra
*Paulim Bandeira
Sabemos que o patrimônio público nos pertence, e que elegemos gestores na esperança que este tenha uma concepção administrativa galgada na humildade, seriedade, transparência, responsabilidade e respeito. Sendo o ultimo adjetivo uma virtude que reúne os demais.
Assim esperamos respeito no trato diário de nossos governantes com a população. E justamente a ausência destas virtudes causam perda excessiva de popularidade, além do alto índice de insatisfação e de antipatia.
O caso da MANGUEIRA não representa apenas um “crime ambiental” expressado pelo autoritarismo deste grupo que representa a atual gestão, mas houve também um “crime trabalhista”, onde os trabalhadores que atuaram no momento da derrubada estão desprovidos dos equipamentos básicos e obrigatórios de segurança, caso que se repete com os trabalhadores de todos os órgãos e empreiteiras que atualmente prestam serviços para este governo, o caso mais nítido é o da construção da avenida beira rio, onde os trabalhadores desempenha suas funções em condições sob-humanas, sem fardamento, sem capacete, sem luvas, sem óculos de proteção e acredito eu que nem os exames pré-admissionais foram exigidos para respectiva contratação.
Enquanto isso nas obras do município não se verifica nenhuma placa indicativa dos recursos utilizados, tais como: origem, destino, finalidade e prazo de conclusão. Isto não é para poupar gastos, e sim na intenção de manter a população desinformada sobre a destinação dos recursos, com exceção as que tem origens federais e/ou estaduais vindos em convênios.
Hoje possuímos uma Secretaria Municipal de Industria, Comercio e Turismo, que possui à frente ninguém menos que o Sr. Villar, líder empresário que atuou no movimento empresarial durante anos em nosso estado e município. E a exemplo dos desrespeitos, este mais que ninguém deveria exigir não só condições mais dignas a estes trabalhadores/servidores, mas também deveria ter uma atuação mais assídua junto aos empresários, e contrariando esta tese, a primeira ação do governo, com ou sem o respaldo desta “Secretaria Vazia”, foi enviar à Câmara uma Reforma Tributaria fajuta que visava explorar ainda mais os comerciantes e o comercio estagnado de nossa cidade, o que foi por iniciativa do vereador Aldo Andrade (PP), que também se intitulou empresário, e votou contra a aprovação de tal projeto, informando que não roubaria de se mesmo para ajudar a sustentar um governo ditatorial, que não cuida e nem respeita o povo, que fora seguido por todos os seus pares em decisão unanimidade dos representantes daquela casa, que notaram tamanho absurdo.
Chega de exploração, chega de desmandos, chega de impunidade, chega de autoritarismo, Não podemos calar diante dos fatos, mesmo sendo obrigado a reconhecer que a população vive amedrontada por sofrer retaliações e perseguições deste governo, que acabam limitando através do pavor, o direito constitucional à liberdade de expressão.
Não podemos ficar nos perguntando onde esta nossa democracia? Onde está o Ministério Publico que não apura e não denuncia as visíveis irregularidades? Onde estão nossos vereadores que atuam promovendo a si próprios mas não fomentam a cidadania?
Enquanto nossos governantes não divulgam os valores, origens e destinação dos recursos ao publico, devemos reconhecer que em auto-promoção são ótimos, pois durante as festas custeadas com o dinheiro público do município a propagandas televisivas e em rádios, o que há de propaganda eleitoral antecipada e como já disse, auto-promoção, é de enojar, pois é tanta bajulação que me limito ficar em casa por não mais agüentar toda essa porcaria sonora, e às vezes visual, que sempre tem a cada cinco minutos ou menos o nome destes políticos (para mim sujos), pois são sim coniventes com os desmandos do governo.
E ainda assim nenhum cidadão pode oferecer uma denuncia, pois se comenta nas “bocas miúdas da cidade” que o Judiciário é sim do Prefeito, e devido a fatos como estes, o medo já evidenciado, quem mais vai se contrapor a poderio autoritarista? Mas já que o Ministério Público se trata de um poder independente, como eu acredito que seja. Por que não atua fiscalizando atitudes como estas?
Visivelmente nossas autoridades efetivas não tem autonomia sobre as autoridades constituídas. Isso enfraquece nosso povo e nosso sistema democrático. Nossos representantes legislativos que deveriam defender os valores populares, utilizam-se da Tribuna para defenderem a si mesmos e ao governo informando (no exemplo dado) que no lugar daquela MANGUEIRA serão plantadas mais vinte outras, como no discurso da VEREADORA NILDA BARBALHO, esquecendo-se que aquela arvore não representava apenas mais um pau-metido-na-terra, não sabia ela que se tratava de algo bem maior, que se tratava sim, de um patrimônio inestimável, histórico para nossa cidade, e sentimental para aquelas pessoas que se dispuseram e se manifestaram em defesa desta causa. Assim vale lembrar que a luta pelos fatos históricos enfrentados e externados pelo historiador Álvaro Braga, que a pouco nos alertou sobre os velhos casarões que deveriam ser tombados como patrimônio histórico do município e ate do estado pela importância histórica que representam, são, de certa forma ignorados e desvalorizados entregues ao abandono total.
E o Concurso Público que todos já esqueceram, terá seu resultado divulgado apenas em ABRIL, algo assim é inaceitável, pois o mesmo fora realizado em DEZEMBRO do ano passado, nunca ninguém viu tamanha inércia da sociedade que deixa fatos como estes passarem desapercebidos, assim como nunca se viu um concurso passar mais de 30 dias para liberar ou divulgar seu resultado, e o fará após 120 dias de sua realização, em cima do período eleitoral.
Estes são alguns dos motivos que ajudam a me manter firme na posição que sempre tenho defendido, não por paixão, mas por razão, pois quem precisa de político são os perseguidos e não os beneficiados, e quantos filhos de nossa terra já migraram para fora de nossa cidade e até mesmo de nosso estado, em busca de emprego e renda, alem de condições mais dignas de vida, justamente por serem perseguidas por um governo que faz o que quer e age como bem entende, sem respeito a sua população.
Por tanto, sabendo que este patrimônio é nosso, precisamos sim colocar gestores que valorizem e respeitem isso, e não ditadores que se blindam contra o povo e os ideais populares, usando de seus cargos para passar sobre os interesses coletivos.
*Paulim Bandeira é contabilista, mora em Barra do Corda
(TB23mar2010)
Artigo
Baile de máscara
jornal Turma da Barra
*Paulim Bandeira
Tenho desde 2004, participado assiduamente de embates políticos nos grupos de oposição de Barra do Corda.
Desde então desenvolvemos um trabalho voltado para um resultado mais imediato, onde mesmo perdendo as eleições de 2008 para o atual grupo político que administra nossa cidade, sentimo-nos vitoriosos, pois em uma disputa que envolveu o que popularmente chamam de pior prefeito (para quem pedi votos e não me arrependo em nenhum momento) contra o que se considera o melhor prefeito da historia dessa cidade, marcando uma eleição de 45 (quarenta e cinco) dias de disputa, onde conquistamos quatro assentos na casa legislativa municipal e ultrapassamos mais de 40% dos votos.
Inicia-se agora o processo de definição de uma candidatura própria a deputado estadual, visando uma representatividade dos votos distritais, onde nossa messo-região, assim definida em mapas políticos e geográficos, define uma área muito expressiva, liderada por nosso município neste potencial eleitoral.
Juntamente a esse processo, também se inicia um baile de máscaras que resultará na festa financeira desta eleição de 2010.
Durante nossas reuniões e encontros, definimos que teríamos uma candidatura própria, onde os grupos que compõe a oposição se dividem entre os mais diversos pontos de vista. Há os Roseanistas, há os Jackissistas e os Comunistas (Flavio Dino).
Embora nos primeiros embates, tenha-se um posicionamento quanto ao Governo do Estado marcado por uma bela divisão entre os que não sobem num palanque de Roseana Sarney e os que sobem, no plano proporcional de Deputado Estadual, todos concordavam em manter uma candidatura própria.
Inicia-se o engrole, um conhecido ex-vereador muito defendido por ter sido um parlamentar considerado autônomo, afirma que não vota em um candidato Sarneysta, pois o mesmo se define oposição ao Governo Municipal, e como o atual Prefeito votará com a Governadora Roseana Sarney, ele não irá para o mesmo palanque, tentando desencorajar os demais companheiros que se encontram na condição de pré-candidatos.
Agora vem o baile:
Mesmo se dizendo oposição, esse mesmo vereador vota na antecipação da eleição da mesa da Câmara Municipal do 2º biênio, que deveria ocorrer apenas no último trimestre do 1º bienio deste pleito e logo na sessão seguinte o mesmo vota em Nilda Barbalho, candidata a presidente da Câmara na chapa do Governo dizendo que não irá votar contra por votar e que está pagando um compromisso antigo com alguns membros da chapa.
O mesmo, ainda, está encabeçando a comissão de frente do candidato a deputado estadual, Magno Barcelar, que está na base Roseanista, linha que o mesmo afirmou não seguir.
CAIU A MÁSCARA!
Nossa maior decepção, não se dá pela inconstância dessa liderança, mas pela demagogia que o mesmo tem expressado.
Em nossa última reunião, o mesmo havia me afirmado, quando propus aos presentes, que rompêssemos com a oposição suja, que não jogaria sua vida pública composta por mais de 25 anos de luta, pelo ralo.
Agora ficam as perguntas:
Se você não apóia um companheiro de luta em uma candidatura a deputado estadual por ele ser de um partido ligado ao Grupo Sarney, por que então apoiará um candidato de fora ligado a esse mesmo grupo?
Se você que se diz oposição, não vota em um companheiro para deputado estadual por que ele talvez subirá no mesmo palanque da governadora, onde certamente estará o prefeito e seus pares, por que votará em um candidato de fora nas mesmas circunstâncias?
Já que é oposição, por que não seguiu a linha do vereador Bena Almeida (PTB), que votou contra a chapa presidida pela vereadora Nilda Barbalho (DEM), ou se ausentou como o vereador Aldo Andrade (PP), que não compareceu por estar em São Luís (MA), num encontro de vereadores do partido?
E o povo pagará os acordos financeiros firmados por essas lideranças alienadas por sua ambição pessoal e individualista?
Estes são os motivos que nos levam a defender uma candidatura própria, vencendo o medo, vencendo a decepção, dando cada um de nós tudo de nossa parte e exigindo de quem pode e tem que dar, porque é autoridade, com responsabilidade maior. Além de vencer a decepção, temos que vencer também o servilismo, reforçar nossa participação na política, que continua a ser "uma das maiores expressões do amor cristão", apesar de tudo o que se passa em nosso município, em nosso Estado, no Congresso e aparece na televisão e brota no coração da gente.
*Paulim Bandeira é contabilista, mora em Barra do Corda
(TB8mar2010)
Flávio
Dino quer disputar governo
jornal Turma da Barra
O TB transcreve entrevista concedida pelo deputado Flávio Dino (PC do B/MA)
ao portal piauiense AZ, após visita ao governador Wellington Dias (PT)
no dia 21 de dezembro.
Flávio Dino ganhou o prêmio de quarto melhor deputado do país
outorgado pelo site Congresso em Foco.
Veja a entrevista:Portal AZ: O senhor teve uma agenda com o governador do Piauí na manhã de hoje. Do que trataram?
Flávio Dino: Nós tivemos uma conversa pela manhã. Foi uma visita de cortesia ao governador Wellington e ao mesmo tempo uma visita política. Primeiro de apoio à continuidade do projeto que ele lidera, de mudança do Piauí. Nós maranhenses acompanhamos com muito interesse, porque é uma experiência bastante próxima de mudança, de renovação, de afirmação de um projeto de desenvolvimento que é inspirador para o Maranhão. É uma visita que tem um caráter de cortesia, uma visita de final de ano e também uma visita política, de apoio recíproco; de empenhar o compromisso nosso, do PC do B, que aqui é representado pelo deputado Osmar Júnior. No caso, o PC do B do Maranhão é também solidário com o que o governador Wellington faz aqui no Piauí e ao mesmo tempo [quer] retirar experiências positivas para lá do outro lado do rio Parnaíba nós intensificarmos essa ideia de renovação que o Piauí conseguiu trilhar a partir de 2002.
Portal AZ: Processo de renovação que foi interrompido no Maranhão com a cassação do governador Jackson Lago.
Flávio Dino: Exatamente. Precocemente interrompido e nós precisamos reequacionar isso, reencontrar um caminho e nesse sentido ele mostrou com muito entusiasmo os indicativos, os indicadores de aprovação e nós saímos daqui certos de que é possível fazer isso no Maranhão.
Portal AZ: Desses indicadores que o Piauí possui, qual que o senhor, particularmente, gostaria que o Maranhão já tivesse alcançado?
Flávio Dino: Nós temos um contencioso instalado recentemente relativo à saúde. Houve uma medida da Prefeitura de Teresina, que é uma decisão administrativa que nós respeitamos, mas ao mesmo tempo ela é evidenciadora das carências do Maranhão. Em todo o Leste e Sul do Maranhão, tirando praticamente a capital São Luís, nós não temos como tratar os pacientes portadores de câncer. Esse dado, só esse, relativamente à qualidade, a eficiência da saúde já é reveladora dessa carência que nós temos.
Portal AZ: Pelo que chega até a gente, a intermediação desse problema junto ao secretário de Saúde do Maranhão é complicada. O senhor, como deputado, tem feito o quê pra resolver isso?
Flávio Dino: A questão central é essa. Há uma medida da prefeitura de Teresina e nós temos, evidentemente, que respeitar. Porém, ela cria problemas no Maranhão. Eu, como deputado federal do Maranhão, atuo em duas direções: primeiro nessa mediação, que depende essencialmente do Governo do Maranhão. Eu não sou, eu não integro o governo, mas como deputado maranhense eu não tenho não só o direito, mas também o direito de reivindicar de ambos os governos, dos dois lados, que possam chegar a um entendimento. E ao mesmo tempo [tenho trabalhado] para suprir as carências. Estou destinando para o ano quem vem uma emenda parlamentar para o município de Caxias para a construção de uma unidade especializada de tratamento de câncer de alta complexidade. Nós esperamos que Caxias assumindo isso... É um investimento de R$ 1 milhão para que Caxias assuma não só na cidade como na macrorregião, que são mais ou menos 80 municípios. E aí nós evitaríamos problemas de saúde no estado do Piauí.
Portal AZ: Isso evidencia, sobretudo, um atraso histórico.
Flávio Dino: Fantástico o atraso histórico. É dramático porque nós só temos serviço de atendimento de portadores de câncer em São Luís e Imperatriz apenas. No Maranhão inteirinho - 217 municípios, 6,5 milhões de habitantes, 333 mil km² – dois serviços de câncer. Esse atraso histórico é que nos motiva na luta política.
Portal AZ: Isso é falta de vontade política, desorganização administrativa? O que é, na verdade, que faz esses problemas perdurarem sem solução?
Flávio Dino: É uma soma de tudo isso. Em primeiro lugar uma gestão governamental historicamente voltada de costas para o povo e ao mesmo tempo a eficiência; eficiência mínima, porque você tem recursos em abundância. Não só recursos federais. Há inclusive possibilidade de parcerias com o Instituto Nacional do Câncer, mas também recursos próprios. O Maranhão terá no ano que vem um orçamento de R$ 9 bilhões, o PIB maranhense é de R$ 36 bilhões e nós estamos falando a construção de uma unidade especializada cujo orçamento entre edificação e equipamentos é de R$ 1 milhão. Então R$ 1 milhão em um orçamento de R$ 9 bilhões estatisticamente não é nada.
Portal AZ: E por que o Jackson Lago não fez quando foi governador? Pelo menos no discurso ela parecia ser diferente.
Flávio Dino: Esse é um grande ponto de interrogação que nós temos. Eu tenho duas respostas: a primeira é que não deu tempo; a segunda é que houve muito desacerto na condução do governo ali no começo que fizeram com que ele não conseguisse marcar uma diferença administrativa significativa e esse é um exemplo que demonstra isso.
Portal AZ: Com a cassação do Jackson Lago, o senhor acha que vai acontecer com a família Sarney o mesmo que aconteceu com o Hugo Napoleão, aqui no Piauí? Ele conseguiu derrubar o Mão Santa e assumir o governo, mas cavou a própria cova política.
Flávio Dino: Acho que a experiência do Piauí é bastante inspiradora nesse sentido. Há muita semelhança entre uma situação e outra. O que é importante é que se mantém um traço na política maranhense que é o exaurimento, o desgaste, a chamada “fadiga de material” – a população cansada do mesmo modelo e em busca de novos modelos. O que nós do PC do B hoje buscamos é encarnar esse sentimento de mudança, da busca do modelo; olhar para o futuro, olhar pra diante, juntar em torno de um programa as forças de renovação, reafirmar a bandeira da esperança e, portanto, evitar esse efeito de desarrumação e, com isso, construir um caminho novo para o Maranhão. Outros estados já conseguiram isso: o Ceará fez isso [a alternância do poder] já há bastante tempo; o Piauí é um exemplo nesse sentido. E o Maranhão acabou ficando como o último da fila, o último que não conseguiu ainda atrelar como se fosse um vagão que tá solto da locomotiva.
O Brasil hoje tem uma avenida de prosperidade econômica pela frente, isso é indiscutível, e ao mesmo tempo permanece essa marca da desigualdade regional e o Maranhão acaba sendo o último vagão porque não encontrou ainda o seu caminho político. Tanto é que agora recentemente o chamado Índice Firjan de Desenvolvimento Humano colocou o Maranhão em último lugar; o Maranhão atrás do Piauí, inclusive, considerados os indicadores de saúde, emprego e renda. Não há explicação econômica para isso, evidentemente; o Maranhão tem condições econômicas infraestruturais bastante favoráveis, inclusive em termos comparativos, porque você tem três ferrovias cortando o Estado, tem seis estradas federais de grande importância, um complexo portuário dos mais privilegiados do planeta, tem uma base produtiva de grande importância que se desenvolve em torno do complexo minério-metalúrgico e também do agronegócio, que também é expressivo. Tem possibilidade de expandir a agricultura familiar e a pesca, potencial turístico indiscutível... Nós temos a possibilidade de diversificar a base produtiva do Estado e transformar isso em um desenvolvimento com inclusão social, com justiça social. E isso não é um problema econômico, é um problema político. E essa é a razão pela qual a eleição de 2010 é fundamental, porque ela tá mais ou menos em uma encruzilhada histórica do Maranhão; como o Maranhão deixa de ser esse vagão que perdeu o trem do desenvolvimento do Brasil.
Portal AZ: Há muitas especulações sobre as eleições para o próximo ano. Falam que o senhor é pré-candidato ao governo, mas falam também que o senhor pode se candidatar ao Senado ou ainda ir para o STF, com manobra do próprio presidente Lula, deixando o caminho livre para a reeleição da Roseana. De todas essas especulações, o que é verdade e o que é mentira?
Flávio Dino: As especulações são tão contraditórias que eles mostram que têm uma coisa em comum: todas são falsas. As especulações são tão diversificadas que elas se negam. A melhor forma de negar todas elas é afirmar uma ideia: eu tomei café com o governador Wellington e saio convencido que é possível eu ser o Wellington do Maranhão; ser aquele que lidera um projeto de renovação, projeto de mudança. Essa é a ideia. Ideia número um, o plano “A”, a única ideia e o único plano.
Portal AZ: Já existem alianças em vista? Com quem o senhor já conversou?
Flávio Dino: Olha, nós temos conversado muito com o PSB, naturalmente. É um parceiro nacional do PC do B, inclusive. Integramos o mesmo bloco parlamentar na Câmara – o bloco é formado por PC do B, PSB, PMN e PRB. Então, em primeiro lugar buscando unificar no Maranhão o campo parlamentar que nós temos, com destaque para esses parceiros. Abrimos uma discussão também com o PPS, que hoje tem um projeto próprio no Estado; o PPS apresentou candidato próprio a governador no Maranhão. E ao mesmo tempo temos a discussão com o PT. A questão central é o apoio do PT, que se vincula a essa disputa interna do PT [do Maranhão], que ainda está em curso. Nós temos que respeitar o ritmo dos outros partidos; nós não temos nenhuma opinião a dar sobre a luta interna no PT. Não seria adequado, já que nós somos de outra agremiação. Assim como ninguém dá opinião nos nossos assuntos, ninguém dá opinião nos assuntos alheios. Temos boas relações com todas as correntes internas do PT do Maranhão; uma excelente relação. Eu próprio fui do PT por sete anos.
Portal AZ: E há possibilidade de aliança entre PC do B e PMDB no Maranhão?
Flávio Dino: No atual contexto, nenhuma possibilidade.
Portal AZ: É que dizem que em política tudo é possível.
Flávio Dino: Tudo é possível em tese, né? Abstratamente; você olhando o mundo abstrato. Abstratamente é possível uma aliança PC do B – PMDB no Piauí? É! É possível no Ceará? É! É possível no Rio? É! Só que o mundo não é abstrato. Você fala de realidade política concreta e no quadro que se produz, na cena política maranhense essa aliança não é possível.(TB9jan2010)
Cinco audiências adiadas
para 4 de agosto
jornal Turma da Barra
*por Antonio Soares
As cinco audiências de instrução dos processos que pedem a cassação do Prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, o Nenzin, foram suspensas e marcadas para terça-feira, 4 de agosto. São quatro Ação de Impugnação de Mandatos Eletivos e uma Representação.
Neste mesmo dia serão ouvidas as testemunha de todos as AIMEs (Ação de Impugnação de Mandatos Eletivos) nº 46, 47, 48, 49 e da Representação. Mas audiência referente a AIME nº 44 foi realizada na manhã de quarta 22. (veja matéria abaixo).
A suspensão das audiências foi em razão de que o senhor Manoel Mariano de Souza, o Nenzin, prefeito, e Aristides Milhomem, vice-prefeito, não terem sido notificados. Inicialmente as notificações foram enviadas somente aos seus advogados.
PRIMEIRA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO FOI REALIZADA
por Antonio Soares
Na manhã desta quarta 22 aconteceu a primeira audiência de instrução dos processos que pede a cassação do mandato do Prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, o Nenzin.
O objeto foi a AIME – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo nº 46 – que pede a cassação do mandato por uso indevido da máquina administrativa – abuso de poder político e econômico – utilizando veículos que detêm concessão pública nas carreatas.
Do lado da acusação, foram ouvidas as seguintes testemunhas: Paulinho Bandeira, Cosmo Ferreira e Ricardo Ribeiro que confirmaram as acusações contra o prefeito.
As testemunhas do lado do prefeito foram dispensadas dos seus respectivos depoimentos. O Dr. Marcelo, advogado de acusação pediu diligência para averiguar se um veículo (camionete L-200) que estava assiduamente em todas as carreatas pertence ao chefe do cartório eleitoral, senhor Rogério.
O fato é que a camionete parece que é alugada para a prefeitura, constituindo, portanto, uma conduta vedada à administração. Alugar com dinheiro da prefeitura veículo para participar de carreata é crime eleitoral.
Requereu, também, que a professora Antonia Juciqueira seja ouvida nos autos do processo.
(TB/23/jul/2009)
Adiada audiência para instruir processos contra prefeito
jornal Turma da Barra
*Antonio Soares
O juiz de Barra do Corda marcou audiência para instruir processos - Ação Contra Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) - contra Manoel Mariano de Souza, o Nenzin.
Ao todo são cinco ações e uma representação que tramitam no fórum de Barra do Corda e que podem resultar na cassação do mandato do atual Prefeito, conforme a seguir:
AIME nº 44 – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo 44 – Pede a cassação do mandato por uso indevido da máquina administrativa para compra de votos através da doação de materiais de construção – audiência marcada para esta terça-feira 21 às 9h foi adiada para quinta-feira, dia 23 no mesmo horário.
AIME nº 46 – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo 46 – pede a cassação do mandato por uso indevido da máquina administrativa – abuso de poder político e econômico – utilizando veículos que detêm concessão pública nas carreatas, audiência para quarta-feira, dia 22 à 9h.
AIME nº 47 – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo 47, pede a cassação do mandato por uso indevido da máquina administrativa – conduta vedada à administração pública devido ao pagamento antecipado do 13º salário com fins eleitoreiros. Audiência quinta-feira, dia 23, às 14h.
AIME nº 48 – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo 48 – pede a cassação do mandato por uso indevido da máquina administrativa, para compra de votos através da distribuição de camisetas e outros brindes. Audiência, quarta-feira, dia 22, às 14h.
AIME nº 49 – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo 49 - pede a cassação do mandato por uso indevido da máquina administrativa, conduta vedada á administração publica através da promessa de aprovação de pessoas em concurso público. Audiência quinta-feira, dia 23, às 14h.
Representação: O processo a que se refere à representação, foi devido ao abuso de poder econômico, compra de votos através da distribuição de camisetas e outros brindes. Audiência, quarta-feira, dia 22, às 14h.*por Antonio Soares
(TB/21/jul/2009)
Santa Gianna Berretta Molla:
Uma santa italiana com os pés no Brasil
jornal Turma da Barra
*Paulo Nava
SANTA GIANNA BERETTA MOLLA nasceu na Itália, na data de 04 de Outubro de 1922, em Magenta, Milão, tendo se formado em Medicina em 30 de Novembro de 1949. Tinha como sonho ser missionária no Brasil, seguindo o exemplo de seu irmão, Frei Alberto Beretta, Frade da Ordem dos Franciscanos e também médico, que por 33 anos foi padre e médico na cidade de Grajaú.
Tendo em vista apresentar-se com algumas debilidades em sua saúde física, foi aconselhada a não enfrentar as adversidades que o Brasil apresentava na época, que eram incomparavelmente maiores que as existentes na atualidade. Em virtude disso, resolveu dedicar-se á medicina e ao matrimônio, tendo se casado com o Engenheiro Pedro Molla.
Tiveram inicialmente três filhos, que receberam os nomes de Pedro Luis, Mariolina e Laura. Após isso, Dra. Gianna passou por duas outras gravidez sem sucesso, haja vista ter redundado em aborto.
Em mais uma gravidez, após novos sintomas de aborto, Dra. Gianna foi hospitalizada, tendo sido diagnosticado pelo corpo médico que em seu útero havia um grande inchaço, que tornava impossível a manutenção da vida do feto. Dra. Gianna, Cristã fervorosa, mesmo sabendo o risco que corria, já que era médica, pediu que fosse mantida a vida da criança em formação.
Os médicos, após sua intransigência em fazer a operação do útero sem a retirada da criança, já que Dra. Gianna “preferia a própria morte à morte da criança”, atenderam à contragosto tal pedido e operaram a paciente, deixando a gravidez prosperar.
Dra. Gianna ficou o restante da gravidez passando por dores e dificuldades em sua saúde, mas sempre com o firme propósito de ver realizado com sucesso seu parto.
Na data de 21 de Abril de 1962 nasce sua filha, Gianna Emanuela. Uma semana em seguida, sofrendo grandes dores, Dra. Gianna não resistiu e veio a falecer, na data de 28de Abril de 1962.
Tendo em vista a sua obstinação e coragem de preferir ver sua filha nascer, renunciando à sua própria vida, já que a operação médica que foi feita tinha o mínimo de chance de dar progresso à gravidez, e ainda sabendo Dra Gianna que, mesmo que progredisse, teria quase certeza que teria sua vida ceifada, preferiu arriscar, em nome de sua crença em Cristo Jesus, que sua filha nascesse.
Por seu ato de coragem, essa história chegou ao Vaticano, tendo na data de 06 de Novembro de 1972 sido dado início ao processo de sua beatificação.
O Papa João XXIII leu a história de Dra. Gianna. O Papa Paulo VI, em 23 de Setembro de 1973, na Praça de S. Pedro, recorda aos fiéis uma heróica “mãe da diocese de Milão, que para dar a vida ao seu menino, sacrificou, com imolação meditada, a própria.”
Para sua beatificação fazia-se necessário um milagre. Este milagre aconteceu em Grajaú, onde uma jovem senhora, Dona Lúcia Sylvia Cirilo, após o parto cesariano, cuja criança nasceu morta, e após nove dias de alta hospitalar, passou a ter fortes dores na região do útero, sendo que ali naquela cidade havia dificuldade de realização dos procedimentos médicos, havendo necessidade de levar a paciente até São Luis, distante mais de 600 km, tendo no entanto, ao mesmo tempo, sido desaconselhada tal viagem de ambulância, pois provavelmente a paciente não resistiria. Em virtude das dificuldades, a Irmã Capuchinha Bernardina de Manaus, dirigiu-se em prece a Gianna Berretta Molla, para que, por sua intercessão, a mãe moribunda fosse liberada do seu mal. Olhando para um santinho da Serva de Deus suplicou: “Você que é irmã do Frei Alberto Beretta, faça que esta fístula se cicatrize e se evite a viagem a São Luis...”.
Irmã Bernardina convidou duas enfermeiras a se unirem a ela nesta súplica. Imediatamente, segundo os testemunhos da paciente, suas perturbações não só diminuíram, mas desapareceram por completo.
Avisado, o médico do hospital constatou, para sua profunda surpresa, que já não era mais urgente, e que a transferência da paciente não fazia-se necessário.
Com este Milagre, o Papa João Paulo II, no dia 24 de Abril de 1994, na Praça de São Pedro, em Roma, proclamou BEATA a serva de Deus Gianna Beretta Molla.
Fazia-se necessário, no entanto, mais um milagre, para que houvesse a santificação.
Em 1994, durante a Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, o Bispo à época de Grajaú, Dom Serafim Faustino Spreafico, OFMCAP, contou a história da Beata Gianna, deixando para cada Bispo um folder com a história da Beata. O Bispo pediu aos demais que, caso houvesse algum caso de dificuldade de parto em sua Diocese, que procurassem a intercessão de Gianna Berreta Molla junto a Deus, para a recuperação da parturiente.
Na data de 17 de Fevereiro de 2000 o Bispo de Franca/SP, Dom Diógenes Silva Matthes, visitava um amigo em um hospital naquela cidade, quando foi chamado por uma pessoa, pedindo que o Bispo fosse até o quarto de uma enferma. Lá estava a Senhora Elizabete Comparini Arcolino, entre lágrimas, já que a mesma havia perdido todo o líquido aminiótico, havendo necessidade de aborto.
Tendo Dom Diógenes se recordado das palavras de Dom Serafim sobre a Beata Gianna Beretta Molla, resolveu pedir para a médica não realizar o aborto, já que tinha fé que haveria uma interseção de Deus, tendo sido atendido após muita insistência. No entanto a médica, por precaução, entregou um estetoscópio aos familiares da paciente, pedindo que caso a criança parasse de bater o coração, retornasse imediatamente ao hospital para os procedimentos médicos necessários.
Com orações, pedindo a intercessão da Beata Gianna Beretta Molla junto a Deus, o Bispo Dom Diógenes foi acompanhando a gravidez de Dona Elizabete. Passaram-se os dias e a gravidez, de forma não explicada pela ciência, progrediu, até o nascimento da criança. Era o segundo milagre.
No dia 16 de Maio de 2004 foi realizada a Canonização na Praça de São Pedro, em Roma. Santa Gianna Beretta Molla.
Na festa de Canonização foram mais de cem brasileiros de Grajaú e Franca.
Atualmente a filha de Santa Gianna Beretta Molla mora na Itália, sendo médica, com o nome de Dra Gianna Emanuela, hoje com 47 anos de idade.
A filha da Elizabete Comparini Arcolino, de Franca, que teve reconhecido o segundo milagre, nasceu em maio de 2000, com saúde, e chama-se Gianna Maria, atualmente com nove anos de idade.
Na cidade de Franca, bem como em toda aquela Diocese, existem muitos devotos de Santa Gianna Beretta Molla, sendo que na Catedral de Franca existe uma imagem desta Santa, estando na parte de baixo da Estátua o lenço onde a mesma usou durante seu parto.
Para escrever este breve resumo da vida de Santa Gianna Beretta Molla, estive em Franca, onde conversei com o Bispo que participou do segundo milagre, Dom Diógenes Silva Matthes, Bispo Emérito daquela cidade.
Caso alguém interesse, existe em Franca a Associação Santa Gianna Beretta Molla, cujo Site é www.associacaosantagianna.org.br, E-Mail: associacaosantagianna@gmail.com e telefone: (16)3703-8207.
Santa Gianna Berette Molla nasceu na Itália, mas teve nos dois milagres no Brasil, até também por participação indireta de Frei Alberto Beretta, o motivo de sua Canonização.
O dia dedicado à Santa Gianna Beretta Molla é 28 de Abril.
*Paulo Roberto Milhomem Nava é Engenheiro Agrônomo, mora em Cuiabá/MT(TB/12/mai/2009)
Corregedoria quer apurar transferência de policiais
jornal Turma da Barra
A Corregedora-Geral do Ministério Público, Regina Lúcia de Almeida Rocha,
enviou ofício ao Diretor das Promotorias de Justiça de Barra do Corda
recomendando providências cabíveis quanto
à notícia de remoção de policiais decidida por Deputado Estadual
e a existência de PM's fazendo a segurança particular do prefeito municipal".
Leia a íntegra do ofício abaixo:
"Ofício nº 123 /09
São Luis, 10 de março de 2009.
A Sua Excelência o Senhor
Diretor das Promotorias de Justiça de Barra do Corda.Ilustre Colega.
Inicialmente cumprimentando-o, levo ao conhecimento de Vossa Excelência notícia veiculada no 'Blog' do jornalista Itevaldo e endereçada a esta Corregedoria, cujo teor é o seguinte:“Cinco policiais militares transferidos do Batalhão de Barra do Corda (459 KM de São Luis), tão somente pelo desejo do deputado Rigo Teles (PSDB). Os PMs não possuem uma falta junto à corporação. Os policiais todos naturais de Barra do Corda, ingressaram para a lista do parlamentar tucano, após não apoiarem a candidatura do pai do deputado, Manoel Mariano de Sousa, o NENZIM em sua campanha de releição à prefeitura municipal. O prefeito conta com cinco PMs na sua segurança particular. Os policiais Ariston Rego Milhomem, Antonio Gilvan Ferreira da Silva, Antonio José da Silva Filho, Arnaldo Lima Ribeiro Filho e Antonio de Souza Silva, foram transferidos respectivamente, para Chapadinha, Pinheiro, Estreito e Apicum-Açu. Todos os PMs têm suas famílias residindo na Barra do Corda, um dos deles com um filho especial”.
Ao menos dois aspectos da notícia, caso seja verídica, merece atenção do Ministério Público: a) a remoção de policiais sendo decidida por Deputado Estadual, e b) a existência de PM´s fazendo a segurança particular de Prefeito Municipal.
Nestes termos, recomendamos, na eventualidade da permanência do problema, que sejam tomadas as medidas cabíveis ao caso, noticiando a esta Corregedoria-Geral as providências adotadas.
Saudações ministeriais.Regina Lúcia de Almeida Rocha
Corregedora-Geral do Ministério Público"(TB/10/mar/2009)
Do sonho a realização
A decisão que custa uma eleição
jornal Turma da Barra
*Paulim Bandeira
Fazer dissertação sobre eleição é muito complicado,
pois temos de selecionar vários temas e cenários, o que tento aqui fazer uma reflexão clássica, teórica e prática.
SONHO:
1 – Sobre os partidos políticos:
Todas as legendas possuem uma doutrina seja progressista, republicana, trabalhista, socialista, cristão, democrática ou ainda em defesa de uma causa, no propósito de defender e governar baseado na luta em defesa de sua causa doutrinaria aprimorando-a nesta melhoria da qualidade de vida da população em que se vem inserir-se, com desenvolvimento e progresso.
Pois bem, na teoria nossos políticos se filiam a uma determinada legenda pelas idéias doutrinarias que elas vem pregar e defender. Já na pratica isto não vem ocorrer, nossos políticos vem alocar-se em partidos da base ou da oposição do governo, sem o mínimo compromisso com as doutrinas que suas legendas possam vir defender.
Quando falamos em teoria, o eleitorado deveria decidir a eleição não por um determinado candidato, mais sim por tudo o que ele representa, então dever-se-ia votar na doutrina partidária representada por aquela legenda e não no candidato A ou B. Mas na prática, poucos são os idealistas que acreditando nestas causas doutrinarias procuram se aprimorar e defender o que seu partido representa, permanecendo na mesma legenda, sendo muito mais cômodo migrar para as legendas que partilham o bolo do poder, isto é, partidos de determinada base.
Assim, antes da resolução que determina a fidelidade partidária, era normal verificar que um Prefeito ou Deputado Estadual entre outros mais, elegiam-se em uma determinada legenda (partido) e depois das eleições gerais (Presidenciáveis) onde decidem-se também o gestor do bolo (poder) estadual, migrar para legenda deste vitorioso candidato e futuro gestor estadual.
Melhor esclarecendo, a titulo de exemplo, o PMDB é o partido que mais elege prefeito no país nas ultimas três eleições municipais, mesmo assim, nas ultimas três eleições gerais não lança sequer um candidato a Presidente. O que vem comprovar a infidelidade partidária e o não comprometimento de nossos políticos em relação aos partidos e suas doutrinas.2 – Sobre os políticos:
Estes são homens e mulheres que corajosamente (na teoria) defendem uma determinada doutrina, e representam um partido. Mas na pratica, são pessoas que tornam-se públicos e defendem um lado (situação, oposição ou outra via), como os eleitores taxam estas determinadas pessoas o tempo todo, aplicando uma inversão de papeis, fazendo dos partidos/legendas, legítimos representantes destes candidatos.3 – Sobre o processo eleitoral:
Na teoria é a fusão de legendas que tenham uma definição doutrinaria semelhante, ou uma fusão de ideal tanto quanto compartilhado, no propósito de se fazer um governo participativo e popular com base nos fundamentos defendidos por estes ideais anteriormente citados.
Mas na pratica, esta é a fase mais complicada da eleição, pois é quando há uma fusão entre diversas legendas, tornando-as em uma única agremiação, denominando-a conforme definido em suas convenções de coligação acompanhado de mais um termo ou idéia, levando em conta que nas eleições majoritárias (prefeito) e proporcionais (vereador), as legendas podem fundir-se na mesma forma e quantidade quanto em uma única para majoritária e mais de uma para eleição proporcional.
É o ato de agregar legendas e forças politizadas para uma disputa eleitoral na intenção de obter uma decisão favorável no dia D.
É quando ocorrem os alugueis de legendas que possuem dirigentes corruptos que sempre tentam tirar vantagem no período eleitoral e barganhar uma fatia maior do poder.4 – Das estratégias políticas:
Na teoria é quando somamos as forças de determinadas legendas e localidades compondo uma chapa forte para uma disputa forjada nos ideais doutrinários e convencimento idealista das massas que acompanham estes políticos/partidos.
Mas na prática é quando unimos o útil ao agradável, o potencial popular ao econômico, é quando transforma-se uma localidade em um tabuleiro exposto, onde cada candidato é um combatente, uma peça deste tabuleiro, visando e tentada pelo poder aquisitivo do lado oposto ao que se defende.
É o ato de se buscar apoio, enfraquecer o adversário e alcançar o objetivo almejado.
É a busca pela maioria simples de votos em uma eleição majoritária e de uma busca indeterminada por votos que venha atingir o que chamamos de quociente eleitoral.REALIDADE:
REFLEXÃO SOBRE A ELEIÇÃO DE BARRA DO CORDA – MARANHÃO
Falar é fácil, bem como desdenhar daqueles que corajosamente enfrentam uma eleição como a de nosso município e fracassam.
Há pontos importantes que deveriam ser levados em consideração quando se trata de uma eleição em um município como Barra do Corda.
Estatisticamente se trata de um município onde 95% de sua área territorial corresponde a área rural. Onde 42% de sua população reside em área rural, é um município com mais de 80.000 habitantes e pessoas em transito.
Em relação a seu eleitorado o município conta com mais 51.000 eleitores, onde seu eleitorado define-se em 63% na área urbana e 37% na área rural. Onde o povoado (distrito) mais distante e tão importante quanto a um bairro urbano, localizando – se a 98 km (de estrada vicinal de péssima qualidade) distantes da cidade, merecendo no mínimo duas visitas durante as eleições municipais.
São aproximadamente 65 localidades a serem visitadas mais de uma vez. Levando em consideração que em duas coligações proporcionais temos no mínimo de 35 candidatos na base de um único candidato a prefeito.
Considerando estes dados, podemos fazer cálculos nas seguintes equações para determinar o valor médio de uma campanha em nosso município.
{o numero de candidatos (35) multiplicado pelo mesmo numero de camionetas, multiplicado pelo período eleitoral (03 meses), multiplicado por seu valor de mercado (R$ 1.500,00)} = R$ 157.500,00, sendo uma parte atribuída a cessão de bens moveis de propriedade dos candidatos a (prefeito e vereadores) e seus familiares.
Somando a este primeiro resultado a inclusão de mais 15 carros de publicidade por meio sonoro, a custo de R$ 2.000,00 cada por um período de 03 meses, {15*3*2.000} = R$ 85.000,00.
Cada veiculo a um consumo médio diário de 20 litros de combustível. Mês {combustível em diesel (20*2,09=41,80), então (50*41,80=2.090R$), assim (30 dias * R$ 2.090,00 = R$ 62.700,00), custo eleitoral básico (R$ 67.700,00 * 3 = R$ 188.100,00)
Somando mais 20 motocicletas a serem locadas a um custo de R$ 500,00, por mês cada, num consumo diário de 5 litros de combustível a R$ 2,80, cada, aqui representado pela seguinte equação: 20*500=10.000R$, (10.000*3= R$ 30.000,00) por mês. (20*5)*2,80 = R$ 280,00 por dia. 280*90= R$ 25.200,00.
Quanto ao Material impresso (cartazes, santinhos, adesivos, baner, ploter, botons), além de outros mais num custo adicional mínimo de R$ 30.000,00.
Despesa com pessoal num custo mínimo de R$ 35.000,00, despesas com alimentação num custo mínimo de R$ 15.000,00, Despesas diversas num valor de R$ 20.000,00.
Sem levar em conta os gastos com veículos a gasolina, assistencialismo, entre outros mais.
Então aqui fica um total de R$ 500.800,00 (quinhentos mil e oitocentos reais) para custear a estrutura mínima de uma campanha majoritária em Barra do Corda.
Agora, após efetuarmos esta breve análise, podemos deduzir melhor a responsabilidade de uma candidatura a prefeito em Barra do Corda.
Por isso, falar é diferente de realizar, criticar é melhor que contribuir, mas aqueles que tem (tiveram) coragem de colocar-se a julgamento publico, aqui deixo, um terno sentimento esperançoso de realização, além de meus parabéns a estes que são realmente dignos de nossa admiração e nosso voto. E para os que apenas criticam, tentem conhecer melhor o nosso município e as causas que nos propomos a defender, e com base nestes dados e fatos, façam uma reflexão da situação que se passa com o cidadão que parte como candidato para uma eleição. Aplaudam, elogiem-no e o mais importante, continuem os (nos) encorajando, pois a esperança de elegermos representantes realmente comprometidos com a luta pela erradicação do analfabetismo, fome e pobreza, pela melhoria da qualidade de vida e por uma sociedade menos desumana e mais justa, por outros fundamentos populares e beneficentes.
Por isso uma decisão custa uma eleição. Se formos fracos e desistirmos sem levar em conta todos estes dados, não somos dignos da confiança dos nossos iguais. Porem, renunciar uma causa perdida em defesa de uma tentativa de sucesso, ou recuar em uma batalha para tentar ganhar uma guerra, sempre é a mais humana e justa forma de combater o adversário.
O importante é lidar com as pressões de forma inteligente e fazer um trabalho que proporcione a seus aliados condições melhor de disputa para se chegar ao objetivo almejado.
Assim podemos comparar o exercito de Napoleão, com o exercito Alemão que ambos sucumbiram em tempos e guerras diferentes ao mesmo adversário, pelo mesmo problema.
Então por que bater numa parede que sempre nos quebra a cara, se mais fácil é contorna-la ou buscar forças alternativas de coloca-la no chão. Eis, por que uma decisão pode custar uma vitória ou uma derrota.
*Paulim Bandeira é Contabilista, Empresário e Político Social, mora em Barra do Corda
(TB/8/nov/2008)
Rigo e Madeira
Adiamento de audiências gera protestos de advogados
jornal Turma da Barra
O TB transcreve matéria do blog de Décio Sá,
publicada terça, 20 de maio
"Os advogados da coligação “Maranhão - A Força do Povo” estão dispostos a ajuizar representação na Corregedoria do TRE contra juízes de Imperatriz e Grajaú por conta de atrasos na realização das audiências de oitivas de testemunhas nessas comarcas no processo que pede a cassação dos deputados Rigo Teles e Sebastião Madeira (ambos do PSDB).
Os parlamentares são acusados de serem beneficiários diretos de recursos na ordem de mais de R$ 500 mil, desviados da Associação dos Moradores do Povoado Tanque em Grajáu.
Em março o presidente da associação, Bento Barbosa Martins, prestou depoimento no TRE, no processo de cassação do governador Jackson Lago (PDT), e confirmou o desvio dos recursos comandado pelo ex-prefeito Milton Gomes (Grajaú) e sua filha Margareth.
Além de Jackson, o dinheiro teria beneficiado as campanhas de Madeira e Rigo Teles, contra quem também corre processo de cassação na Justiça Eleitoral. Na semana passada, uma audiência foi adiada em Imperatriz por conta de problemas de intimação.
Estava prevista para a amanhã outra audiência em Grajaú, mas os advogados foram informados nesta terça-feira extra-oficialmente que ele não vai ocorrer. A Justiça Eleitoral encontrou muita dificuldade para notificar os parlamentares, que nunca eram encontrados em seus endereços.
“Isso provoca vários problemas para os advogados. A gente se desloca de São Luís, arregimenta as testemunhas e tem muito gasto. Quem vai pagar esse prejuízo? O jeito vai ser recorrer ao TRE para que essa procrastinaçãoa acabe”, afirma o advogado Calado Júnior."
(TB/21/mai/08)
CNEC fecha as portas na Barra
jornal Turma da Barra
por Heider Moraes
Depois de 34 anos, o colégio CNEC (Centro Nacional Cenecista de Barra do Corda) fecha as portas na Barra. O diretor Nicodemos Melo, que passou 20 anos à frente do colégio, disse ao TB que o motivo é o déficit operacional, uma dívida em torno de 10 mil reais, com mais de 100 alunos inadimplentes.
Para que não fosse fechado, o CNEC recorreu aos políticos, contatou os deputados cordinos Tatá Milhomem e Rigo Teles, mas não houve acerto. Assim, o CNEC deixa de funcionar na Barra e todo patrimônio segue para Pedreiras.
Um laboratório para aulas de enfermagem, onde nos três últimos anos foram investidos entre 25 a 30 mil reais foi para o CNEC pedreirense. Também a biblioteca, que tinha um acervo de mais de 2 mil livros, uma das melhores da Barra, que o Turma da Barra colaborou com várias obras, também deu adeus a Barra.
O diretor Nicodemos Melo disse que tudo foi feito para que o CNEC ficasse na Tresidela, funcionando normalmente, mas não foi possível. Acrescentou que o presidente do Conselho Cenecista, Jaldo Santos, fez de tudo, apelos e mais apelos aos políticos para que o colégio não fosse embora da Barra. Mas não teve jeito.
Na verdade, o último dia de atividade do CNEC, com aulas normais, foi na sexta-feira, 30 de novembro de 2007. De lá pra cá, apenas a parte burocrática estava em funcionamento, com atendimento aos alunos, documentos como transferências e diplomas.
Mas o colégio educou várias gerações de barra-cordenses. Por anos, disputou a primazia de melhor colégio da cidade com o Diocesano. Nos esportes, arrebatou troféus vários, são mais de 67, obtidos em jogos escolares maranhenses como barra-cordenses. "Uma certa vez, parece que foi em 2004, a Barra conseguiu no JEMES, em São Luís, 15 troféus e os alunos do CNEC foram campeões em nove", afirma o diretor Nicodemos.
O CNEC está na Barra há 34 anos. Foi inaugurado em 1974. Na época, o prefeito era Fernando Falcão, já falecido mas um dos melhores prefeitos barra-cordenses, que cedeu o prédio municipal para que o colégio cenecista funcionasse. Agora, com a transferência do patrimônio para Pedreiras, o diretor Nicodemos não sabe bem o que acontecerá com o prédio. Se fica com os cenecistas da regional de Fortaleza (CE) ou com a prefeitura municipal.
Pela direção do colégio passaram: Maria de Jesus Nogueira, Alcione Guimarães, Antônio Machado, Wilson Hossoe, Célio Pacheco e, por último, Nicodemos Melo.
"A sensação que tenho neste momento é uma sensação estranha, é de derrota mesmo", afirmou Nicodemos Melo, que trabalhou 20 anos como diretor de um dos melhores colégios que Barra do Corda já teve.
Sindicato desmente prefeito
jornal Turma da Barra
O TB publica Nota de Esclarecimento
do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra do Corda
repudiando afirmação do prefeito
Manoel Mariano Nenzin
que classificou o diretor do Sindicato, Manoel Capucho, de "mentiroso".
O Sindicato sustenta as afirmações de Manoel Capucho
e reafirma que a prefeitura assinou convênio
com o ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra,
com a prefeitura barra-cordense no valor de 1 milhão, 620 mil reais
para beneficiar os projetos agrícolas de Cachimbeiro,
Santa Amélia e Durval.
Leia a nota:
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Ao participar de mais uma sessão “Show” da Câmara Municipal de Barra do Corda ocorrida no dia 26 de novembro de 2007, o Prefeito Manoel Mariano de Souza referiu-se ao Diretor de Política Agrícola e Agrária deste Sindicato, Senhor Manoel Capucho, chamando-o de mentiroso por que este informou aos assentados do PA do Cachimbeiro sobre a existência de um convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário/INCRA e a Prefeitura Municipal de Barra do Corda para execução de obras de infra-estrutura naquela região.SOBRE O ASSUNTO E A BEM DA VERDADE TEMOS A INFORMAR O QUE SE SEGUE:
Foi firmado um convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA/INCRA e a Prefeitura Municipal de Barra do Corda no valor de R$ 1.620.000,00 (um milhão, seiscentos e vinte mil reais) para execução de obras de melhorias de 70,80 Km de caminho de acesso e perfuração de 01 poço tubular profundo e 40 metros de ponte nos projetos de assentamento do Cachimbeiro, Santa Amélia e Durval Neto, todos no município de Barra do Corda.
Já foram pagas duas parcelas – uma no dia 25.10.2007 no valor de R$ 243.000,00 e outra no dia 21/11/2007 no valor de R$ 405.000,00, totalizando 648.000,00 (seiscentos e quarenta e oito mil reais), conforme Ordens Bancárias nºs 902955 e 903337, respectivamente, emitidas pelo INCRA em favor da Prefeitura Municipal de Barra do Corda.
Este sindicato, bem como seus diretores, não participa de atos mentirosos. Temos, no entanto, a obrigação de defender os direitos dos nossos associados que são massacrados diariamente pelos poderosos de plantão, especialmente aqueles que se apossam da prefeitura e utilizam as verbas públicas em proveito próprio.
Repudiamos com veemência a fala jocosa do Prefeito em relação ao membro da desta entidade que apenas cumpriu o seu dever de informar aos nossos filiados uma ação do NOSSO GOVERNO que beneficiará centenas de famílias de trabalhadores rurais.
Sugerimos ao Prefeito Manoel Mariano que ao invés de ficar tentando “tapar’ o sol com peneira trate de aplicar com zelo os recursos objeto do convênio – afinal R$ 1.620.000,00 é uma quantia significativa.
ÉTICA faz bem, por isso sugerimos que o ilustre Prefeito informe à população barra-cordense quem mandou e está mandando os recursos para fazer as obras, pois, tirando as benfeitorias executadas com dinheiro federal, ou seja, do Governo LULA, nada ou quase nada foi feito em Barra do Corda durante os três anos da sua administração.
Vamos trabalhar Senhor Prefeito. Vamos cumprir as promessas feitas em 2004
Diretoria do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Barra do Corda"(TB/27/nov/2007)
Vereador Aldo denuncia situação da lagoa do Cruzeiro
jornal Turma da Barra
O vereador Aldo Andrade (PRP), denunciou a situação da lagoa do povoado Cruzeiro na sessão da Câmara Municipal desta segunda 1°. O vereador, que é da base de sustentação do prefeito, acrescentou que a estrada vicinal que liga a Barra ao povoado são 60 quilômetros de "péssima qualidade".
Segundo Aldo, que visitou o povoado neste final de semana, relatou que passou mais de 3h trafegando por aquela estrada de "péssima qualidade". Também garantiu que se o prefeito não tomar providências até o dia 10 de outubro, ele pessoalmente vai tomar providências.
O vereador Adão Nunes (PDT) fez um relatório de notas, reafirmou que o Naru continua sem água, repercutiu matéria do jornal Acorda sobre a denúncia acolhida pelo Tribunal Federal de Recursos quanto ao prefeito Nenzin e exaltou o título do rio Corda por ter conquistado e está na relação de uma das sétima maravilha do Maranhão. Também parabenizou o jornal Turma da Barra pelos dez anos na internet. Acrescentou que o TB faz um trabalho de formiguinha, ao registrar que o jornal já colaborou com mais de sete mil livros com as bibliotecas barra-cordenses.
Para o vereador Nunes, agora é hora também de se preservar o rio Corda. Relembrou o trabalho do Enio Pacheco e classificou Pacheco de "grande ecologista" e "herói na questão do meio ambiente", frisou.
O vereador Carlito Santos (PV), que era o presidente interino da sessão, se solidarizou com a situação do açude do povoado Cruzeiro. Disse que Enio Pacheco "trabalhou muito, merece nossos elogios". Mas a atual equipe sob o comando de João Pedro Filho é "incansável". Acrescentou que o TB tem feito um grande trabalho jornalístico, mas pediu que o jornal observasse as obras que o prefeito Nenzin tem feito na cidade.
A vereadora Fátima Arruda (PV) fez um relato da semana do Idoso, considerando que se alcançou uma nota acima de 50%, que ela defende que essa semana seja mantida para os próximos anos.
Anunciou a vereadora, que também faz parte da base de sustentação do governo Nenzin, que a rua do Corte, na Altamira, está sendo asfaltada e um mercado público, também na Altamira, está sendo construído. Também muitas ruas estão sendo reformadas pela prefeitura.
Também em resposta aos comentários do vereador Adão Nunes sobre as contas do prefeito Nenzin recebidas para julgamento pelo TRF, a vereadora Arruda garantiu em tom contundente e forte que "tem deslizes, mas quem não têm?". Sustentou ainda que faltam muitas coisas para ser feitas na cidade. Mas é porque o os outros (prefeitos) não fizeram o que devia ser feito.
Também chamou a atenção é que os vereadores que defendem o governo municipal não cumprimentaram a eleição do rio Corda como uma das sétimas maravilhas do Maranhão. O registro somente fora feito por Adão Nunes (PDT), o único dos dez vereadores na oposição.
Na platéia, o cidadão Dilo Moreira, que na semana passada afrontou o vereador Adão Nunes, desta feita ficou calado. Mas no fundo do plenário, há muitas conversas paralelas que perturbam a atenção de quem quer assistir a sessão e há crianças botando celular para tocar rock e o presidente da sessão não toma providências.
(TB/02.out.2007)
Manifesto
Barra do Corda clama por socorro
O TB publica manifesto da Associação Comercial de Barra do Corda,
assinado pelo diretor do Projeto Empreender, Joanício Amorim Araújo,
que se transformou em abaixo-assinado, que está circulando pela cidade desde terça 15 de maio,
angariando assinaturas para ser entregue a todas as autoridades
do Maranhão e do Brasil.
"BARRA DO CORDA CLAMA POR SOCORRO, E VOCÊ, VAI FICAR DE FORA?
Barra do Corda, 15 de maio de 2007.
Assunto: Interdição do Trânsito BR 226 trecho Barra do Corda – Grajaú.
Conforme a exposição de motivos abaixo relacionados, vimos solicitar o vosso apoio para que sejam tomadas as devidas providências a fim de evitar as constantes interdições do trânsito na BR 226, trecho Barra do Corda – Grajaú, o que fere a Constituição Federal no seu Art. 5º Inciso XV “é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.
Exposição de Motivos:
A Comunidade Cordina fica com suas necessidades fragilizadas, sem acesso ao direito básico do ser humano que é a alimentação, saúde e outros, pois o tráfego de veículos que transportam os gêneros alimentícios, remédios e utilidades para o lar que atendem as necessidades da comunidade, ficam impedidos de chegar até Barra do Corda e cidades circunvizinhas em virtude da interdição criminosa da BR 226, impedindo o desenvolvimento econômico e social do nosso município e região.
Barra do Corda é uma cidade turística, banhada por rios e brejos, com atividades que ficam paralisadas, pois os turistas e pessoas que visitam nossa cidade constantemente a trabalho, deixam de visitar Barra do Corda sob a alegação de que a cidade oferece risco de vida, devido às interdições da BR 226, trecho Barra do Corda – Grajaú, o que também acarreta o caos para o comércio em geral, os hotéis ficam vazios, os comerciantes ficam desasistidos pelos representantes das diversas empresas que oferecem produtos diversos para atender as necessidades da comunidade cordina, enfraquecendo o comercio como um todo, além de gerar o terror, gera-se também o problema do desemprego e da fome, causando um verdadeiro desequilíbrio social, prejudicando também a saúde da comunidade que fica carente de remédios em suas redes de atendimento particular ao consumidor (drogarias e farmácias) afetando assim todos os setores de assistência ao ser humano. Entendemos que todo ser humano tem seu direito, desde que esse direito não prejudique uma comunidade, como toda a comunidade de Barra do Corda tem sido prejudicada. Como cidadãos cordinos conscientes, apoiamos toda e qualquer atividade na busca do direito, desde que essa atividade seja pacífica, ordeira e respeite os direitos da maioria.
A impunidade é sinônima que garante as constâncias dessas interdições na BR 226, pois vêm causando grandes prejuízos para a comunidade cordina e cidades circunvizinhas como: Grajaú, Presidente Dutra, Fernando Falcão e Jenipapo dos Vieiras, como também, outras mais distantes, prejudicando assim o Estado do Maranhão, tal fato é um fato social negativo para o nosso estado, pois favorece aos altos índices de criminalidade ocorridos em nossa região, como assaltos, estupros, homicídios, tráfico de drogas e vários outros crimes, todos estes, sinônimos de impunidade relacionados com fatos como este, que é o interrompimento do trânsito na BR 226, trecho Barra do Corda – Grajaú.
Solicitação de punição para os culpados
Levando em consideração a exposição de motivos supra citada, principalmente no que diz respeito ao descaso pelas autoridades competentes em relação a tais fatos, em especial a impunidade que fortalece a frequência desses acontecimentos, prejudicando assim a toda a sociedade maranhense, é que todos nós abaixo assinados solicitamos o seu apoio no sentido de que sejam feitos todos os esforços para punir os responsáveis e articuladores deste fato que agride os direitos da sociedade local e circunvizinha, envergonhando a sociedade maranhense independente de que seja liberada ou não a BR 226 no sentido Barra do Corda – Grajaú. É importante ressaltar que os responsáveis e articuladores deste ato vergonhoso e agressivo à comunidade de Barra do Corda não deverão jamais ficar impune, pois acreditamos fielmente em nossos representantes que farão o possível e impossível para apurar e punir os responsáveis, pois esta não é a primeira vez que o povo maranhense em especial a comunidade de Barra do Corda é prejudicada no seu direito de ir e vir e os culpados sempre ficam impunes, mas, desta vez acreditamos que será diferente.
Proposta de soluções
Em virtude dos graves acontecimentos que se perpetuam na BR 226, trecho Barra do Corda – Grajaú e BR MA 006, trecho Grajaú – Arame. Solicitamos o empenho das autoridades locais e Governo do Estado, no sentido de que seja feito o asfaltamento de um novo trecho que certamente não resolveria somente um, mas, dois problemas que são constantes, que é a interdição da BR 226, trecho Barra do Corda – Grajaú e BR 006, trecho Grajaú – Arame. O asfaltamento desse novo trecho, poderá ser iniciado nas proximidades do povoado Mamuí, no município de Barra do Corda, passando pelos povoados: Narú, Farinha, Cinturão, Jacaré, Valério, Lagoa do Côco, interligando todo o município de Jenipapo dos Vieiras com a cidade de Itaipava do Grajaú em direção ao município de Arame e seus povoados, ligando também o município de Itaipava do Grajaú à BR 226, na altura do povoado Alto Brasil. Esse novo trecho de asfalto além de aproximar as cidades acima citadas com seus respectivos povoados, irá favorecer o desenvolvimento social e econômico de toda nossa região e do maranhão como um todo.
Joanício Amorim Araújo
Diretor do Projeto Empreender da Associação Comercial de Barra do Corda"