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Maestro Bílio tem noite especial em Brasília
jornal Turma da Barra

O maestro Joaquim Bílio foi recebido na casa do casal Joana Lima e Gilson Pacheco,
em Brasília, na noite desta sexta 30. 
Ele estava acompanhado do neto, Nerivaldo Bílio.
”Foi uma surpresa muito grande. É um prazer enorme receber esse gigante da música barra-cordense em minha casa” disse Gilson Pacheco, que naquele momento estava recebendo o também barra-cordense, Júlio Sá, filósofo e professor universitário em Teresina (PI).
A banda Fuleragem, que animava o ambiente, convidou o maestro Bílio e ele executou no saxofone a Canção Cordina e outras do cancioneiro popular.
Mas o melhor estava por vir, o maestro Bílio declamou, usando apenas a memória do alto dos seus 87 anos, um longo poema de *Trasíbulo Ferraz, intitulado ‘A orgulhosa’.
Foi aplaudido de pé.
Para o TB, o maestro Bílio disse que encontrou nos seus arquivos partitura histórica do maestro Moisés da Providência, que ele está providenciando, junto com Linton Araújo,
a letra para fechar a composição da obra.
O filósofo Sá ao final disse: “Fui agraciado pela recepção e premiado com um momento histórico. Me emocionei demais, fiquei todo arrepiado quando o maestro tocou a Canção Cordina”, frisou Júlio Sá.
Veja fotos:

 


Gilson e maestro Joaquim Bílio
 


Panorâmica dos presentes na reunião festiva
 


Júlio Sá, Ivo Bernardino, Maestro Bílio, Joana, Gilson e Néri Bílio
 


Maestro Bílio no saxofone executando música
 


Maestro Bílio declamando poema
 


Casal Gilson e Joana com maestro Joaquim

 

(TB3out2011)

 

*Nota: O poema ‘A Orgulhosa’, declamado pelo maestro Joaquim Bílio, não é do Gonçalves Dias, mas sim do poeta e jornalista Trasíbulo Ferraz, baiano de Lençóis e que viveu no final do século 19. Ele nasceu em 1870 e teria morrido em 1899.
O poema ‘A Orgulhosa’ possui duas versões. Nas duas, o poeta teria sido rejeitado por uma moça para uma contradança. Na primeira versão, numa festa de formatura na casa de um amigo em Salvador. Na segunda versão, o fato teria ocorrido na baiana Lençóis, ao poeta uma outra moça teria negado uma valsa. Em versos, ele teria declamado a sua insatisfação.
Veja o poema declamado pelo maestro Joaquim Bílio:
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