Adeus a Lourival Pacheco
jornal Turma da Barra
Lourival Pacheco
(1923-2014)Lourival Pacheco: Meu pai, meu herói
*Célio Pacheco
A você que me deu a vida e me ensinou a viver com dignidade, não bastaria um obrigado.
A você que vai continuar a iluminar minha vida com afeto e dedicação para que eu caminhe sem medo e cheio de esperança, não bastaria um muito obrigado.
A você que se doou por inteiro e renunciou seus sonhos, para que muitas vezes eu pudesse realizar os meus, não bataria um muitíssimo obrigado.
A você, pai por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer, que não tenho palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que me acontece agora, quando procuro arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção....
De tê-lo como meu pai... Meu herói... Nunca vou te esquecer, você vai continuar vivo no meu coração.
Do filho Célio Pacheco
Nossos sinceros agradecimentos a todos que compartilharam com a passagem do falecimento do meu pai.
3jul2014
Adeus a Lourival Pacheco
*Sebastião Bonfim
Falece Lourival Pacheco. Uma enciclopédia de nossa história. Do nosso convívio saiu mais um grande amigo. Nos últimos tempos Barra do Corda perdeu grandes e estimados personagens da sua história como coletivo humano e grande parte deles de uma geração que muitos consideram, eu considero, de ouro.
Lourival Pacheco foi criador de grandes ocorrências/transformações em Barra do Corda, quer relacionadas no social, comunitário, humano e inovações ocorridas em nosso Municipio, e, assim, possuidor de todo esse percurso, se portou com Galeno, João Pedro, Raimundo José, Fernando Falcão, no convívio connosco, como "GRANDES ENCICLOPÉDIAS".
A única coisa certa em nosso futuro é a nossa partida deste mundo, as pessoas de forma repentina mudam para um lugar em que acreditamos ser melhor. A única certeza neste momento é a saudade, a dor da perda e o arrependimento por que assola todos nós.
Momento como este, não há palavras para serem ditas, talvez um abraço e a presença seja o melhor que podemos exprimirmos. Infelizmente ou felizmente, todos nós temos o mesmo destino e Deus proporciona a força e sabedoria para convivermos com a perca, as vezes não compreendemos, mas como dito, Deus sabe exatamente até onde podemos irmos e qual é o tempo exato de partimos.
A vida material se extingue, porque o corpo não suportaria as intermitências da morte, nem se arrojaria a uma existência em martírio, mutilada em suas mais acentuadas reentrâncias. Mas, prossegue ininterrupta, transpassando o momento indefinível, reencontrando a certeza da sobrevivência, amparada pelos "anjos" excelsos do Grande Arquiteto Universal que "não permite uma só folha caia de uma árvore sem Seu consentimento"!
Obrigado Lourinho por toda amizade. Que seu caminho seja sempre abençoado e iluminado. E fique certo, que o Senhor será sempre exemplo para todos nós.
À família enlutada os nossos mais sentidos pêsames, nesta hora de dor.
Descanse em paz, GRANDE AMIGO.
*Sebastião Bonfim é juiz de Direito, mora e trabalha em São Luís (MA)
2jul2014
Adeus e até logo ao "Tio Louro"
Por Heider Moraes
(em 30 de junho de 2014)
Bem cedo desta segunda-feira 30, o meu amigo Célio Pacheco, lá de Imperatriz, me liga para dar essa notícia muito triste, do falecimento do seu pai, Lourival Pacheco, ou carinhosamente "Tio Louro".
Por mais que estejamos preparados para a notícia, mas sempre é um baque. Sim, eu sabia que o Tio Louro estava numa "uti" em Imperatriz se recuperando de uma queda. Daí o que veio é um filme de adeus...
Três coisas quero registrar do Tio Louro, entre tantas outras ações que poderiam ser citadas. A primeira, como era bonito o amor dele por Barra do Corda. Lembro que na década de 90, no dia sete de setembro, dia da Pátria, o prefeito e o vice-prefeito de então não compareceram a praça Melo Uchoa... Tio Louro subiu ao palanque e lá se postou como comandante-em-chefe enquanto os estudantes desfilavam... Nem é preciso dizer do tanto que significou para mim àquela atitude exemplar. Ao término da cerimônia, fui ao seu encontro e lhe dei meu abraço emocionado...
De outra feita, depois de alguns dias da morte do meu pai, senhor Galdino, a família bastante triste e eis que recebemos a visita do Lourival acompanhado da sua esposa, dona Júlia, e do seu irmão Aurelino Pacheco. Eles pediram pra fazer uma roda no quintal e conversa vai e conversa vem e daquele momento tão triste, eles transformaram num momento agradável... Lembro que 2h depois daquela visita, ele saiu e deixou a casa com outro astral, uma energia boa, que eu acho que dali em diante aprendi como se deve fazer uma visita quando falece um ente querido.
A terceira é o amor que ele dedicava a sua família, o que não impedia dele ajudar e trabalhar em prol do Lar dos Velhinhos, de tutelar pessoas com deficiência... Católico exemplar chamava pra si a prática da fraternidade, das boas ações e procurava pelo menos ouvir o cidadão mais humilde, colecionando cada vez mais amigos e amigos sem esquecer o lado festeiro... Ah!... Como ele gostava de celebrar a vida!...
Neste fim de junho despeço-me do Tio Louro, e foi um mês triste, pois outras pessoas de relações familiares e de amizade também perdi... Mas devo dizer que Tio Louro não era meu tio de sangue, mas devido a amizade com seus filhos e sobrinhos, e da forma como sou recebido em sua casa, passei a chamá-lo também de Tio Louro.
Meu abraço de saudade ao Tio Louro, que com certeza está ao lado de Deus, pois cultivou rosas e bonitas flores neste planeta Terra. Adeus, tio Louro!
Falece Lourival Pacheco
30jun2014
O ex-prefeito de Barra do Corda, Lourival Pacheco, faleceu nesta segunda-feira (30) por volta das 7h da manhã em uma “uti” em Imperatriz.
Segundo o filho Célio Pacheco, o pai Lourival Pacheco, de 91 anos, levou uma queda na metade do mês de junho em sua casa em Barra do Corda, quebrou a clavícula, teve efeito em outros órgãos e a família o hospitalizou em Imperatriz. Mas Lourival não resistiu e veio a falecer.
O corpo do Lourival Pacheco, que foi prefeito dos barra-cordenses entre 1970 a 1973, será transladado para Barra do Corda onde será velado em câmera ardente. O sepultamento segundo Célio Pacheco deverá ocorrer somente nesta terça-feira (1º) de julho.
Lourival Pacheco era contabilista, trabalhou no Incra, foi secretário municipal, era membro fundador da Academia Barra-Cordense de Letras e prefeito de Barra do Corda (1970-1973), deixa a esposa Júlia Maia, os filhos Célio, Gilvan, Arildo, Ilka, Carla e Adísia. Também o irmão Aurelino Pacheco, de 95 anos, netos e bisnetos.
Nota da Redação: O TB solidariza-se e envia os pêsames à toda família Maia-Pacheco.
Lourival Pacheco e a esposa dona Júlia Maia
Lourival Pacheco com a esposa dona Júlia Maia
e os filhos Arildo, Célio, Gilvan, Carla, Ilka e Adísia
(TB2jul2014)
