Faz 20 anos do adeus
a Galeno Brandes

jornal Turma da Barra

 


Galeno Edgar Brandes
(1930-1994)


Faz 20 anos que o Galeno Edgar Brandes, então com 63 anos disse a adeus, partindo rumo ao céu. Naquele 12 de julho de 1994, no início da noite, devido a complicações no coração, o ex-prefeito de Barra do Corda (de 1965 a 1970), o qual foi também deputado estadual, vereador, secretário municipal e professor, partiu para o céu. O TB publica artigos de colaboradores relembrando o significado da sua obra.

 

20 anos sem Galeno
Por Nonato Silva

Doze de julho é dia de festa para Barra do Corda, porque se celebra o aniversário de falecimento de Galeno Brandes.

Está-se diante de uma bela e altiva figura que não é sombra. Diante de um homem probo, honesto, bom pai de família, grande administrador, excelente professor. Mesmo alma de escol do verdor dos anos até a morte. E a honestidade o acompanhou do berço ao túmulo. E tinha sempre em mente que fraude é a ferramenta da politica.

Escritor primoroso, garimpeiro das boas palavras, em boas horas, deixou no fundo da bateia as cintilações que iluminam um céu altamente literário.

Poeta de alto refino, tinha ele a poesia como um estilhaço de pensamento, uma máxima espirituosa de fôlego curto e de sabedoria imensa, permanente.

Homem de larga inspiração que é como uma borboleta que se deve apanhar no momento em que pousa. Isto porque a escrita é a maior conquista do homem.

Isto, também, porque o poeta não vê o norte dormir no silêncio.

Estas são as mínimas, entre as máximas, que ornam o homem cordino, cujo aniversário de morte, se celebra com galhardia à saciedade.

E ali, no Campo Santo, à sombra de árvores em flor, repousam seu corpo e sua obra ouvindo o eterno e doce cantar dos pássaros, porque nasceu para as grandes obras.

*Nonato Silva, 95 anos, que fala dez línguas, é o maior intelectual vivo de Barra do Corda, mora em Brasília (DF)

 

Galeno Brandes - O prefeito ‘Bossa Nova’
Por Carlos Borges

Decorria os anos 60, Borginho era aprovado no exame de admissão ao Ginásio, com a distinção dada por frei Marcelino, na porta do Ginásio, que ao seu lado estava um professor dizendo: Parabéns Borginho, você passou em primeiro lugar!

Na sala de aula me deparo com aquele Professor ministrando aulas de matemática. Um homem de postura equilibrada, uma impostação de voz invejável, gestos e mímicas inconfundíveis, bem como uma didática irrepreensível. Todas aquelas virtudes me chamaram a atenção. "Este professor é um homem diferente"!

Nessa época surgia no Brasil um movimento político denominado ‘Bossa Nova’; liderado por Ney Braga, no Paraná, Pedro Simon, no Rio Grande do Sul, Aureliano Chaves em Minas Gerais, Íris Resende em Goiás, Petrônio Portela no Piauí, Abreu Sodré em São Paulo, Chagas Freitas no Rio de Janeiro, Antonio Carlos MAgalhães na Bahia, José Sarney no Maranhão e outros mais. Chega o ano de 1965, Sarney se lança candidato ao governo do Maranhão com a bandeira política de "varrer do mapa político maranhensea, o Vitorinismo (símbolo do coronelismo), e dentro desse projeto, na Barra do Corda, surge o nome daquele meu Professor que já o admirava muito.

Pois bem, projeto político vitorioso; Galeno Brandes Prefeito de Barra do Corda! Ali nascia uma liderança política que todos nós já sabemos os resultados. Foi um Prefeito empreendedor ao ponto de alçar Barra do Corda ao título de Município Modelo do Maranhão. Sempre foi um político hábil, matreiro, estrategista e carismático; o qual considero como o "Golbery do Couto e Silva" de Barra do Corda e por que não do Maranhão; uma vez que era conselheiro politico de Sarney na definição do quadro político do Estado por três décadas.

Galeno Brandes foi o político cordino que reformou, reformulou o "modus operandis" de se fazer política em nossa cidade. Foi Notável! Hoje, fazendo 20 anos de sua passagem para o Oriente Eterno, o saúdo de maneira simplória citando o poeta Florêncio Brandes (seu Pai), de quem herdou os Suspiros Poéticos de um Sertanejo Apaixonado!.

Florencio, amante da Natureza, observando os temporais e tempestades que se abatiam nos
morros e contrafortes da cidade, em especial no morro do Calvário, compôs seus poemas que sempre foram destaques para a cultura cordina. Aqui, ressalto uma estrofe de um de seus poemas para saudar o seu filho ilustre quando da passagem dos 20 anos sem ele: " Quando chove lá no cume; As águas do cume zoa; Curisco do cume cai; E lascas do cume voa"!...

Saudades eternas!...

*Carlos Antonio Trajano Borges, Borginho, é engenheiro civil, mora em Porto Velho (RO)

 

Professor Galeno de minhas recordações
Por Eduardo Galvão

Hoje dia chuvoso e nublado em Granada, da minha janela na Embaixada tenho a visão opaca de um barquinho solitário singrando em direção leste, o vento bate forte e os sons das árvores e da chuva soam como música saudosa que me remete ao passado em minha terra.

Lembrei-me do aviso do amigo Heider Moraes, que alertou do aniversário de morte do saudoso Professor Galeno Edgar Brandes. Decidi exercitar a memória para chegar até  ao grande vulto de minha terra.

Como primeira imagem do professor Edgar Brandes vem a de um homem sorridente conversando com um amigo na entrada da Escola Normal.  Nunca tive o privilégio de trocar uma palavra com ele, eu ainda era guri na década de 1960.

Outra recordação do professor, que ficou em mim, foi o dia da inauguração de uma pracinha ou parquinho para crianças, localizado em frente à casa de seu Jaldo Santos, que tinha apenas meia dúzia de brinquedos, mas serviu de desculpas para o então governador Sarney aparecer para fazer suas promessas vãs.

Os discursos de inauguração, recordo, falavam de Barra do Corda cidade modelo. Eu contava apenas 11 anos, e minha imaginação correu solta, imaginei uma cidade diferente que pudesse servir de referências para outras cidades maranhenses. O sonho do Professor ainda, infelizmente, não foi realizado,  foram tantas  decepções neste últimos 45 anos, mas não merecem serem citadas.

Era tempo de ditadura e de violência política no Brasil, que obrigava os políticos a se alinharem ou sofrerem as consequências, ou seja, ser deposto, exilado ou morto. Alinhou o Professor ao jovem governador Sarney, cuja estrela era ascendente na época e que falava de modernidade e de mudanças do status quo na política maranhense. O nosso querido professor acreditou na conversa mole do político.

Naquela época a cidade era ainda mais pobrezinha e descalça, pelas ruas perambulavam animais, como porcos e jumentos, e a prefeitura não arrecadava dinheiro suficiente para as despesas administrativas, quanto mais para investimentos que trouxessem progresso. Mesmo assim, o Professor sonhava, durante seu mandato trabalhou com afinco  e entregou uma cidade com  melhor aparência.

Como Professor, Galeno Edgar Brandes,  foi uma estrela brilhante; como político, foi honrado e esforçado; como pai de família, exemplar. Poucas personalidades de Barra do Corda merecem constar do panteão da cidade. Sem dúvidas, o Professor  é unanimidade e o seu lugar está garantido entre os homens dignos e inteligentes, que servem de referência para as gerações.

*Eduardo Galvão é Vice-Consul do Brasil em Granada

 

Galeno Brandes
Por Mário Helder

Já se passaram 20 anos do passamento do matemático, do professor, do político, do historiador, do pai de família, do agregador e amigo Galeno Edgar Brandes.

Como prefeito de Barra do Corda (1966 a 1970), Galeno Brandes, tendo como vice o senhor José Ferreira Sobrinho, o Ferreirinha, fez uma administração revolucionária voltada sobretudo para a educação, energia, água encanada, calçamento, urbanização, lazer, limpeza etc... Além de ter elevado a nossa querida Barra do Corda à condição de município modelo.

Mas de todo esse legado desenvolvimentista deixado pelo professor Gal
eno, nenhum se iguala ao feito de ter entrado para o seleto grupo de escritores maranhenses, e dos bons, com o livro “Barra do Corda na História do Maranhão”, editado pelo SIOGE em fins de 1994, como um verdadeiro presente aos barra-cordenses, que definitivamente, o imortalizou.

"A memória me leva a fatos passados”
“Ah...meus anos livres e leves de menino...”

“Nas minhas noites de Luar”

Estaremos sempre sentindo a sua falta, caríssimo professor Galeno.
Saudades.

*Mário Helder é membro-diretor da Academia Barra-Cordense de Letras

 

20 anos de saudade
Por Suelen Valente

            Convivi pouco com meu avô. Tinha apenas 11 anos quando recebemos a notícia. 12 de julho de 1994. Parecia que abria-se um buraco gigantesco entre os países que nos separavam. Eu, meus pais e irmãos no Canadá. Meu avô aqui no Brasil.
            Minha infância foi sensacional. E boa parte dela marcada pela presença do meu avô. Como
disse, convivi pouco, pois sempre moramos longe. São Luís, São Paulo, Canadá. Mas convivi o suficiente para lembrar dessa época com um imenso sorriso no rosto. Férias mergulhada no rio Corda, comendo peixe frito, tomando refrigerante à beira do rio, chupando laranja do pé, correndo descalça no Suja Pé e passeando na carroceria da D20, como se estivesse passeando na melhor montanha russa da Disney.
            No seu último ano de vida, ano que passamos no Canadá, minha maior lembrança é sua voz ao telefone dizendo "vovô tá aqui do outro lado do mundo te vendo. Vendo como você é linda", quando sequer existia esse tipo de tecnologia!
            Mas eu acreditava. E ria! Como eu ria! E é assim que eu lembro dele. Me fazendo sentir a menina mais especial do mundo, a menina mais linda e mais amada!
            A tristeza daquele dia para mim ficou representada pelo desespero da minha mãe, que não acreditava que jamais veria seu pai novamente. Hoje, com 31 anos, tenho a maturidade que faltou naquele dia. Consigo perceber o tamanho daquele buraco que se abriu. Tratava-se sim de um avô amoroso, de um pai protetor, de um marido apaixonado. Mas, sobretudo, tratava-se de um homem de bem, cuja felicidade era fazer os outros felizes, era fazer o bem.
            Está aí o buraco que se abriu. Em nossos corações, claro. Mas principalmente na sociedade. Tenho certeza que ele teria feito muito mais. Não é à toa que foi um exímio educador!
            Já são 20 anos sem sua presença. Mas hoje consigo entender muita coisa, inclusive a distância. Através dos seus ensinamentos e do seu exemplo que perduram até hoje, sei que convivemos bem mais do que aqueles 11 aninhos que eu tinha quando você se foi!
            20 anos de saudade. Te amo, vô! Sua neta, Suelen!

*Suelen Valente é filha de Aldaléa Brandes e neta de Galeno Brandes

 

Galeno Brandes: 20 anos
Por Lucídio Brandes

Além de ter o privilégio de ser sobrinho de Galeno Brandes, pois seu legado me faz com que o trate no presente, jamais me esquecerei de suas atitudes, não esqueço assim, quando em 1987, tio Galeno, passou na Fename, eu sempre estava por lá, e disse “Lucídio pegue uma muda de roupa e rede, nós vamos pescar”, e assim fiz lá fora na rua já se encontrava o Sr. Moreno, com seu jipe, passamos ainda na casa do tio Louro para buscar o Gilvan Pacheco, e fomos nós, para o baixo Mearim, via fazenda do Avelar Sampaio, pois nosso destino final era a fazenda do Sr. Josimar Parrião, que fica na outra margem do rio.

Ainda do lado de cá da margem, esperando que o caseiro do senhor Parrião viesse nos buscar de canoa, o senhor Moreno resolveu dar aquela famosa “lavada na tarrafa”, e acreditem, ele pegou um Surubim de aproximadamente uns 6Kg, e não é estória de pescador, além de mim o Gilvan está vivo para confirmar.

O certo é que o almoço já ficou garantido e ficamos por lá uns dois dias o suficiente para ratificar o que eu já sabia do professor, maestro, poeta, escritor, musico, arquiteto e político, GALENO BRANDES, “que o segredo para viver em paz com todos, consiste na arte de compreender cada um segundo a sua individualidade”.

Estávamos lá, podemos dizer, quatro gerações em perfeita harmonia e paz. Nunca me esqueço desse episódio e lamento também todos os dias não poder refazer.

"O Grande Homem
Autor desconhecido

Mantém o seu modo de pensar independentemente da opinião pública.
É tranqüilo, calmo, paciente, não grita nem desespera.
Pensa com clareza, fala com inteligência, vive com simplicidade.
É do futuro, e não do passado.
Sempre tem tempo.
Não despreza nenhum ser humano.
Causa a impressão dos vastos silêncios da natureza: o céu.
Não é vaidoso.
Como não anda à cata de aplausos, jamais se ofende.
Possui sempre mais do que julga merecer.
Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças.
Vive dentro de seu próprio isolamento espírita, aonde não chegam nem o louvor nem a censura.
Não obstante, seu isolamento não é frio: ama, sofre, pensa, compreende.
 que você possui: dinheiro, ou posição social, nada significa para ele. Só lhe importa o que você é.
Despreza a opinião própria, tão depressa verifica o seu erro.
Não respeita usos estabelecidos e venerados por espíritos tacanhos.
Respeita somente a verdade.
Tem mente de homem e coração de menino.
Conhece-se a si mesmo, tal qual é, e conhece a Deus."


*Lucídio Brandes é sobrinho de Galeno Brandes, mora em São Luís (MA)

 

Nem parecia que era adeus
Por Heider Moraes

Até hoje me intriga como o professor Galeno Brandes soube da minha chegada a Barra do Corda naquela manhã de junho de 1994, que saí no começo da noite de Brasília, comprei a passagem de avião a Teresina em cima da hora, viajei de ônibus até Peritoró e em cima de uma carroceria de uma caminhonete desembarquei na rua Tiradentes, em frente a casa dos meus pais, ao raiar do dia, pouco mais do que 5h da manhã. Moído de uma noite mal dormida, cuidei de me recuperar. Ao acordar minha mãe Zelinda diz: - Galeno ligou e disse que assim que você acordar quer falar contigo. Mas como ele soube da minha viagem?!... Galeno pelo telefone sorriu e brincou: – Fui teu professor, desconversou e não matou minha curiosidade.

Fui visitá-lo ainda naquela manhã. Bati palmas, dona Alda me atendeu e me levou para uma casa ao lado da principal, que era o quartel-general do professor Brandes. Num cômodo, era o escritório, havia também uma biblioteca cheia de bons livros. E onde era a sala de estar, era o local específico dos trabalhos do livro Barra do Corda na história do Maranhão. Lá estava Zé do Prato, zagueiro do tempo do meu time de futebol chamado Santos, datilografando páginas finais daquele que se tornaria um importante livro da história cordina. Naquele tempo não havia computador em terras cordinas.

De imediato, o professor Galeno me mostrou o livro na versão datilográfica. Era uma montanha de páginas sobrepostas. Ele sentiu que eu queria manusear um pouco do que continha ali naquelas páginas. E comecei a perguntar, perguntar e perguntar. Daí o professor, para matar minha curiosidade, leu-me a introdução, onde ele citava fatos da sua infância, a escola, a igreja, os banhos nos rios e muito me chamou a atenção o relato da publicidade feita pelos palhaços pelas ruas barra-cordenses dos circos nas décadas de 30 a 40: - Hoje tem espetáculo!?... Tem, sim, senhor!... Sete horas da noite?... Tem, sim, senhor!... Arrocha, rapaziada!... Uê... ê!... ê!...”

Foi um junho de dez dias de férias diferente. Eu que tencionava ir ao sertão, não fui e passei a freqüentar a casa do professor todas as tardes. Ele e o Zé do Prado trabalhando na “boneca” do livro (que é aquela parte final que se levava para as gráficas) e eu olhando documentos, fotos originais e ouvindo histórias e estórias. Lembro que o professor gostava muito do prédio do Palacete do Catete, ali perto do porto da Rampa. E me mostrou uma foto curiosa, ele a tinha encomendado a um fotógrafo e na imagem apareceu meu pai Galdino. Dei de ombro e disse-lhe: - Que honra!

Olhava para aquele calhamaço já datilografado em cima de uma mesa e sentia que estava diante de uma obra histórica. Disse ao professor que era hora de conceder uma entrevista ao jornal Turma da Barra. Ele ainda contra-argumentou, que deixasse quando o livro estivesse pronto, a preocupação era que a gráfica nada errasse no momento da impressão. Ele queria estar presente dia-a-dia, hora-hora para que nenhuma página saísse fora do lugar e nenhuma data errada. Gravamos a entrevista e ele estava muito alegre. Sua expectativa era que até o final daquele ano o livro seria lançado. – Esse livro é para o pesquisador, para o estudante, para o professor. Ele vai gerar outros livros. E outras gerações vão completá-lo, porque a história não para, dizia.

Na véspera do meu retorno a Brasília, fui me despedir. Cheguei por volta das 16h e conversa vai, conversa vem, eram assuntos por cima de assuntos, e Galeno recebia mais uma página datilografada do Zé do Prado, olhava e pedia pra corrigir algo, sem perder o foco do nosso bate-papo. Levantei-me, ele me acompanhou, saímos conversando até a esquina, que tem uma calçada bem alta e demoramos acho que mais uma meia-hora. No final, na despedida das despedidas, ele disse brincando: - Fui teu professor, tenho direito de puxar tua orelha. Sorrimos. Ele continuava: - Cuidado, Galdino, com a edição dessa entrevista. Vocês [jornalistas] são o quarto poder. Esse livro, sempre lembrava, não é meu, é para todos os barra-cordenses.

Prezado professor: Aquela esquina daquela calçada alta ficou marcada na minha memória do nosso último bate-papo. Pouco mais de doze dias depois, recebemos a notícia que não gostaria de tê-la de ouvi-la, que era sua partida para a eternidade. Além do meu adeus, caro professor Brandes, quero lhe dizer que seu livro Barra do Corda na história do Maranhão a cada dia se torna importante, mais do que importante, se tornou uma obra útil e necessária para todos barra-cordenses.

Meu caro professor  Galeno Edgar Brandes: Mais uma vez quero lhe agradecer pelos ensinamentos, por aqueles bons, úteis e alegres bate-papos frente-a-frente ou via telefone, pelas boas informações, pela convivência, por tudo. Quando reencontrá-lo, quero saber como soubeste que eu estava em Barra do Corda naquela manhã-noite daquele junho de 1994... Ah!... Aquela despedida na calçada alta nunca pensei que fosse adeus até sempre. No fundo, caro professor, a ficha parece que não caiu. Mas, meu muito obrigado por tudo.

*Heider Moraes foi aluno no Diocesano do professor Galeno Edgar Brandes

 

 

 


Capa do livro 'Barra do Corda na História do Maranhão'
Galeno Brandes


Foto do Palacete do Catete que consta no livro
’Barra do Corda na História do Maranhão’


Galeno Brandes entre os professores do Diocesano
Da esquerda para direita, o sexto na primeira fila


Imagem de colégio no bairro Tamarindo em BDC

 

 

(TB12jul2014)