Saxofone na despedida
de Carlos Augusto

jornal Turma da Barra

 


Carlos Augusto Franco
(1924-2014)

       Na despedida do barra-cordense Carlos Augusto Franco na tarde de quinta-feira (29), na capela do cemitério Campo da Esperança, o momento de muita emoção foi quando Linton Araújo, seu primo, tocou três músicas do cancioneiro barra-cordense, entre elas a de Santa Terezinha e a Canção Cordina.
       Também um padre deu a benção final e o corpo de Carlos Augusto foi levado ao túmulo sob aplausos.
       Na capela muitas coroas de flores, e desde o começo da manhã até às 14h muitos barra-cordenses, familiares e amigos foram se despedir de Carlos Augusto.
       As filhas Kátia, Kádja e Munira estavam muito emocionadas, as duas primeiras tiveram que interromper uma excursão à Europa para chegar a tempo de participar dos funerais do pai.


Histórico da doença
       A esposa Zillmar Franco disse que os últimos dias de Carlos Augusto foram normais, tanto que ele estava programando comemorar os 90 anos, em julho, com toda família em Fortaleza. Também a própria excursão das filhas Kátia e Kádja à Europa foi toda acertada porque o pai estava bem.
       Mas de repente veio a doença, a taxa de glicose subiu muito, foi internado no hospital, estava em tratamento, veio a parada cardíaca na terça-feira 27, foi entubado, levado para UTI e naquela mesma noite, veio a falecer.
       Zilmar também contou que pelo menos duas pessoas tiveram premonições. O amigo Francisco Brandes chegou a sonhar com Carlos Augusto e ao acordar chegou a conclusão que amigo tinha partido ao céu. Da mesma forma, a filha Kádja que na Europa sonhou com a mãe, Ana Amélia, primeira esposa, e chegara a conclusão que era aviso da morte do pai.
       Durante os cinco dias que Carlos Augusto ficou internado no hospital, em certas ocasiões ele parecia muito agitado, não queria os aparelhos e eletrodos pelo corpo e as enfermeiras tiveram muita paciência e conseguiram contornar essa dificuldade. Um certo momento, ele disse que queria escrever algo. Mas não foi possível, a mão tinha eletrodos e ficaria para outra oportunidade. Também ele não revelou o que queria escrever.
      
O professor Nonato Silva disse que perdeu um grande amigo e compadre, acrescentou que sua geração o chamava de “Príncipe”, porque ele foi um homem muito educado, cortês e amigo de todos em Barra do Corda. “Meu compadre era um homem bom, sempre alegre, Barra do Corda perdeu um filho querido”.

30mai2014

 

Adeus ao tio Carlos Augusto Araújo Franco
Por Heider Moraes
(em 27 de maio de 2014)


Peço licença pra publicar a foto do tio Dudu, como chamávamos Carlos Augusto Araújo Franco, ele que partiu ao céu no início da noite de terça-feira (27), em Brasília, deixando-nos com saudades do seu sorriso, da forma carinhosa que tratava todos nós sobrinhos pessoalmente ou por telefone. Muito bons aqueles bate-papos cheios de bons sorrisos...

Nas últimas vezes em que estive em Barra do Corda, ao passar pela rua Formosa olhava bem onde ficava a casa dele, hoje um turbilhão de comércio e mais comércio. E minha mente não quis ver aquilo, as lembranças foram direto para aquela casa simples e bonita que eu frequentava quando criança...

Fui visitar as Duas Ilhas, lá pras bandas do Araticum, perto das ilhas dos Amores, vila que ele nasceu e abrigou os Francos, os Araújos, os Bés, os Alves, os Catonhe e de outras boas famílias irmãs... Olhava e olhava e perguntava: - Onde estão todos esses meus parentes?...

As antigas casas nas Duas Ilhas não as encontrei... Nem sequer o cemiteriozinho... Mas vi bonitas chácaras, com outros moradores, outras famílias... Fui direto bater um papo com a memória e vi crianças como Carlos Augusto, tio Lucas, minha mãe e tias e tias, sendo felizes mesmo com todo sofrimento quando moraram naquele rincão, pois é um pedaço de chão barra-cordense muito bonito, como uma ilha se insinuando como paraíso... Sabe-se lá se ainda não é!...

Não quero me prolongar em lembranças. Apenas dizer adeus ao tio Dudu. Claro, bem sei que é o caminho de todos nós que um dia também partiremos... Então, tio Dudu, aceite meu adeus e até logo!

 

Brasília: Falece Carlos Augusto Franco
28mai2014
No início da noite de terça-feira (27), em Brasília, faleceu Carlos Augusto Araújo Franco, 89 anos, depois de estar hospitalizado e sofrer uma repentina parada cardíaca, que o levou a ficar entubado numa UTI.
Carlos Augusto ia completar 90 anos em 20 de julho, ele deixa a esposa Zilmar e três filhas (Kátia, Kádja e Munira), além de sete netos.
Carlos Augusto, que nasceu nas Duas Ilhas, perto do Araticum, era filho de Luzia Araújo e João Alves Franco e irmão de Zelinda, Lucas, Jesus e Zélia.
Em Barra do Corda, por anos, trabalhou na agência do IBGE. Foi candidato a prefeito no início dos anos 70 e depois migrou para Brasília.
Velório e sepultamento
Na quinta-feira 29, a partir das 8h da manhã, na capela 2, acontece o velório no cemitério Campo da Esperança. O sepultamento está marcado para as 14h.
Nota: A redação do TB se solidariza com a família devido ao falecimento do barra-cordense Carlos Augusto Franco.
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Carlos Augusto Franco
 


Carlos Augusto Franco

 

(TB30mai2014)