Futebol
Alan Torres
Uma promessa de craque

jornal Turma da Barra



 O sorridente Alan Torres

            O jovem adolescente barra-cordense Alan Torres, 16 anos de idade, gosta muito de futebol. Não é pra menos, ele é filho do jogador Barriga, um craque do futebol barra-cordense que joga no meio de campo, do qual o filho herdou.
            Mas para melhor se preparar para o mundo do futebol, cada vez mais exigente, tanto nos fundamentos dentro de campo como extra-campo, Alan Torres agarrou a oportunidade a um convite feito pelo jogador Rivelino Silva e mora desde março deste ano no centro de treinamento do Real Noroeste, da cidade de Águia Branca, um clube capixaba da primeira divisão que investe em novos talentos.
            Sobre Alan Torres, diz Rivelino Silva, que recentemente sagrou-se campeão pelo Parnahyba, e atualmente fechou contrato e joga no time do 4 de julho, de Piripiri (PI):
            - Alan é um jovem promissor que a gente aposta nossas fichas. Ele é muito bom dentro de campo e fora de campo. Excelente filho e excelente amigo. Ainda não é um craque. Tem muito que aprender. Mas é uma promessa que pode virar um craque.” E confessa Rivelino: “Um garoto que já é um rapaz. Vocês podem não acreditar, mas eu aprendi muito com Alan”.
            O barra-cordense Alan Torres é filho de Adaly Carla Silva Facundo, mais conhecida como Amanda  e Ideltan Torres Gomes, o Barriga, cursa o segundo ano do segundo grau, estudou no colégio Pio XI na Barra e tem um sonho de um dia jogar no Flamengo, do Rio, ou no Cruzeiro, de Minas Gerais.
            Para o jornal Turma da Barra, Alan Torres resume por que está a mais de 2 mil quilômetros de Barra do Corda: - Eu aprendi que pra você conquistar um objetivo tem que abrir mãos de outros e estou aqui batalhando agora, frisa.
            Veja abaixo a entrevista exclusiva com Alan Torres

 

- Alan está gostando do centro de treinamento do Real Noroeste?
- Estou gostando muito. Uma experiência muito importante para minha vida graças a Deus.

- Já tens quanto tempo no Real Noroeste?
- Tenho 6 meses.

- Já deu pra sentir que aí é o futuro?
- Aqui é um dos meus primeiros passos que estou dando como jogador, mas pretendo fazer um bom campeonato pelo Real Noroeste e receber propostas de times grandes se for da vontade do meu Deus.

- Neste momento você treina em qual categoria?
- Eu estou treinando no sub 17.

- Você joga em qual posição?
- Eu jogo de meio de campo.

- Como faz pra driblar a saudade da mãe e do pai?
- Sinto muita saudade dos meus pais e dos meus amigos, mas graças a Deus aqui tanto o profissional até Sub 17 as pessoas são todas parceiras, eles podem não dar o carinho que uma mãe e um pai dar, mas eles tratam a gente como irmãos uns aos outros. Os jogadores, a maioria são evangélicos para a glória de Deus e nos ajuda no dia a dia com palavras de fé e força.

- Essa vontade de ser jogador de futebol vem desde criança?
- Sim, desde criança. Eu ja fiz teste no Rio Preto, em São Paulo, passei mas só que a saudade da minha família atrapalhou e voltei pra casa. Mas eu aprendi que pra você conquistar um objetivo tem que abrir mãos de outros e estou aqui batalhando agora.

Como o Rivelino te descobriu? Afinal ele vive jogando em outras cidades.
- Meu pai é muito conhecido em Barra do Corda, ele conhece Rivelino desde pequeno e o Rivelino é muito humilde. Aí eu estava na base de futebol do Cordino e um dia fui treinar no profissional e ele gostou muito de mim. Nesse tempo Rivelino jogava no Cordino. Aí foi ele quem me descobriu.

- Como foi tua primeira impressão ao chegar ao CT do Real Noroeste?
- Muito boa. Vi que as pessoas eram bastante educadas, me tratam muito bem aqui.

- Qual teu objetivo aí no Espírito Santo? É se tornar um grande jogador?
- É sim.

- Como você imagina essa subida de escada? Você já sente pronto pra ir pro profissional do teu time?
- Estou trabalhando forte para conseguir isso quando for das vontade de Deus de eu subir para o profissional.

- Mas o teu vínculo com o clube como é? Você recebe salário ou bolsa salário?
- Tenho ajuda de custo. Agora assinei só um contrato de formação com o clube. Ainda não me profissionalizaram.

- Você já tem empresário?
- Não tenho empresário não.

- Mas quem é o responsável por você aí no Real Noroeste?
- É o Rivelino.

- O que é melhor aí no CT?
- O melhor são os jogadores. Aprendo muito com eles. Existe muita irmandade aqui nesse lugar.

- Esse teu gosto por bola vem do teu pai? Ele te ensinou muita coisa do futebol?
- Foi sim. Cresci vendo meu pai jogar. Gosto muito de ver meu pai jogar, ele é craque demais.

- Você se acha um craque?
- Eu sou suspeito pra falar de mim, mas as pessoas me elogiam bastante. Mas eu fico feliz pelos elogios, mas eu não me empolgo com isso não. Eu continuo trabalhando sério sem soberba dando o meu melhor pra Deus.

- O que você acha que deve melhorar?
- Cabecear.

- O que o Alan é bom em termos de fundamento?
- Armar a jogada, chutes de fora da área e gosto de dar umas arrancadas com a bola.

- Qual dos grandes times do país o Alan gostaria de jogar?
- Eu sou Mengão, mas também gostaria de jogar no Cruzeiro. Estou trabalhando para isso almejando um grande clube.

- Você gostaria de jogar profissionalmente no Cordino?
- Um dia gostaria sim de representar minha cidade.

 


Alan Torres


Ideltan (Barriga) no meio da foto
ladeado por Luiz Fernando e Alfredo

 

Nota: Veja mais fotos de Alan Torres: Clique aqui

(TB19ago2012)