Entrevista: Fernando Eurico Arruda
Presidente da ABL pede apoio
para ABL

jornal Turma da Barra

 


Sede da ABL em Barra do Corda (MA)
na rua Luiz Domingues

 


            A Academia Barra-Cordense de Letras prepara-se para empossar cinco novos membros na noite desta sexta 24: Álvaro Braga, Luiz Carlos, Juraíza Bílio, Assis Soares e Cezar Braga. É a maior posse realizada depois que a Academia foi criada há quase 20 anos.
            Para saber como se encontra atualmente a ABL, que popularmente é batizada de Casa Maranhão Sobrinho - o mais importante poeta de todos os tempos de Barra do Corda -, o TB entrevistou o presidente Fernando Eurico Lopes Arruda, atualmente aposentado como Juiz de Direito, que afirma que a Casa precisa sobretudo de “apoio" dos seus membros.
            Atualmente, a Casa Maranhão Sobrinho, precisa de reforma no prédio – que foi uma doação há 10 anos do empresário barra-cordense Raimundo Nonato, mais conhecido como Bita Brasil, que mora em Brasília.
            O presidente Fernando Eurico Arruda quer a Casa funcionando em sua plenitude, inclusive colocando à disposição da população para consultas e pesquisas a sua biblioteca com um acervo de mais de 5 mil livros, a maior parte uma doação do professor Nonato Silva, que também mora em Brasília.
            Segundo o presidente da ABL, o prédio precisa de orçamento próprio para atender não somente a reforma do prédio, mas para contratar funcionários, na parte administrativa, bem como vigias. No momento, a Casa tem parcerias com a prefeitura que paga contas de água, luz e o salário de um trabalhador para vigiar a Casa.
            Mas o presidente Fernando Eurico Arruda pede sobretudo apoio dos membros da ABL, que são 40 no total. Leia a entrevista completa:

Turma - Qual a expectativa da Casa quanto à posse na ABL de cinco novos membros?

Presidente - A expectativa da ABL em receber os novos membros em número de cinco, cuja solenidade de posse está marcada para o próximo dia 24, é a melhor possível, pois são pessoas de reconhecida bagagem intelectual, com vinculação forte e afetiva à nossa terra e que muito poderão contribuir para os objetivos da Academia.

Turma - O que neste momento a ABL está mais necessitando de todos os membros?

Presidente - O que mais a ABL precisa dos seus membros, tanto agora como em qualquer tempo, é de apoio para atingir a sua finalidade que é desenvolver a cultura, defender as tradições literárias regionais e o intercâmbio com outras entidades culturais.

Turma - Qual a maior dificuldade de se presidir a ABL?

Presidente - É difícil dizer qual a maior dificuldade de se presidir a ABL, todavia, posso ressaltar o seguinte:
a) O prédio precisa de reparos urgentes na sua estrutura física e não há recurso financeiro - a ABL não tem um orçamento, pois praticamente não tem receita;
b) A biblioteca, cujo acervo em sua maior parte foi uma generosa doação do professor Nonato Silva, até hoje não foi aberta ao público porque o espaço físico precisa passar por adaptações consideradas indispensáveis;
c) As decisões administrativas são tomadas com um pequeno número de membros da diretoria;
d) A ABL precisa contratar pessoal de apoio como vigia, bibliotecário etc;
e) A elaboração de uma agenda com o objetivo de promover eventos culturais patrocinados pela própria ABL.
f) A Prefeitura Municipal paga as contas de água, luz e o salário de um vigia que também faz a faxina do prédio.

(TB20jun2011)